REPLICANTES E PROLETÁRIOS: A ESSENCIALIZAÇÃO DA CONDIÇÃO DE TRABALHADOR EM BLADE RUNNER
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade |
Texto Completo: | https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/4402 |
Resumo: | Neste ensaio se traça a ideia de que Blade Runner, bem como sua continuação recente, Blade Runner 2049, utilizam da ficção científica para refletir sobre questões sociais. Neste mundo distópico, os replicantes são o futuro da classe proletária, ao passo que os humanos, em números decrescentes, se tornam os capitalistas. Para que a separação de classes funcione de maneira mais eficiente, ou seja, para que a dominação seja plena, é necessário que os trabalhadores sejam essencializados enquanto tal. Dessa forma, sintetizamos o nosso argumento: Blade Runner ilustra o ápice da sociedade capitalista onde o trabalhador é essencializado e se reduz tão somente ao papel que lhe é atribuído, se tornando um mero replicante. |
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REPLICANTES E PROLETÁRIOS: A ESSENCIALIZAÇÃO DA CONDIÇÃO DE TRABALHADOR EM BLADE RUNNERNeste ensaio se traça a ideia de que Blade Runner, bem como sua continuação recente, Blade Runner 2049, utilizam da ficção científica para refletir sobre questões sociais. Neste mundo distópico, os replicantes são o futuro da classe proletária, ao passo que os humanos, em números decrescentes, se tornam os capitalistas. Para que a separação de classes funcione de maneira mais eficiente, ou seja, para que a dominação seja plena, é necessário que os trabalhadores sejam essencializados enquanto tal. Dessa forma, sintetizamos o nosso argumento: Blade Runner ilustra o ápice da sociedade capitalista onde o trabalhador é essencializado e se reduz tão somente ao papel que lhe é atribuído, se tornando um mero replicante.Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS), FACE/UFMG2019-02-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/440210.25113/farol.v5i14.4402Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade; v. 5 n. 14 (2018): Dezembro; 1138-1164Farol - Revista de Estudios Organizacionales y Sociedad; Vol. 5 Núm. 14 (2018): Dezembro; 1138-1164Farol - Journal of Organization Studies and Society; Vol. 5 No. 14 (2018): Dezembro; 1138-11642358-6311reponame:Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedadeinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/4402/2832Copyright (c) 2019 Lucas Casagrande, Carlos Fernando Torres Oviedoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCasagrande, LucasTorres Oviedo, Carlos Fernando2019-02-10T01:00:12Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4402Revistahttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farolPUBhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/oaisaraiva@face.ufmg.br || farol@face.ufmg.br2358-63112358-6311opendoar:2019-02-10T01:00:12Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Neste ensaio se traça a ideia de que Blade Runner, bem como sua continuação recente, Blade Runner 2049, utilizam da ficção científica para refletir sobre questões sociais. Neste mundo distópico, os replicantes são o futuro da classe proletária, ao passo que os humanos, em números decrescentes, se tornam os capitalistas. Para que a separação de classes funcione de maneira mais eficiente, ou seja, para que a dominação seja plena, é necessário que os trabalhadores sejam essencializados enquanto tal. Dessa forma, sintetizamos o nosso argumento: Blade Runner ilustra o ápice da sociedade capitalista onde o trabalhador é essencializado e se reduz tão somente ao papel que lhe é atribuído, se tornando um mero replicante. |
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