NÓS, DANIEL BLAKE: UMA ANÁLISE DOS DISPOSITIVOS DE CONTROLE, DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miranda, Uiara Lopes
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Amaral, Juliana Cardoso, Assis, Lilian Bambirra de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade
Texto Completo: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/4386
Resumo: Objetivou-se neste artigo analisar os dispositivos de controle e das relações de poder, dominação e resistência observados no filme Eu, Daniel Blake. A análise se deu por meio da perspectiva da sociedade disciplinar de Foucault, visão esta que foi revisitada por Deleuze com o conceito de sociedade de controle, e o conceito de habitus e dominação simbólica sob a perspectiva de Bourdieu. O filme traz alguns desses dispositivos e mostra relações de dominação sob uma determinada classe de sujeitos. A análise corrobora o pensamento deleuziano de que a sociedade disciplinar vem sendo reconfigurada por meio de uma narrativa histórica de controle e dominação. Este filme é um retrato da sociedade atual que mostra como os sujeitos são submetidos a normas comportamentais que trazem sofrimento e miséria humana, mas que, ao mesmo tempo, tentam se estabelecer enquanto donos de sua história por meio da resistência e da luta. 
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