OUTRA PERSPECTIVA PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caderno de Ciências Agrárias (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/ccaufmg/article/view/2799 |
Resumo: | O modelo de produção capitalista separou o campo e a cidade, chegou à agricultura e transformou a produção no campo. Apresentou a modernização, trouxe novos insumos e impôs a subordinação do agricultor ao capital. Assim como se operou com a produção agrícola, em relação à educação no ambiente agrário não foi diferente. A proposta de educação para o agrário brasileiro se apresentou carregada de padrões desenvolvimentistas, ignorou a realidade do agrário e as peculiaridades dos sujeitos do campo. Ocorre que, assim como o capitalismo se reestrutura, as estratégias de resistência se reinventam, e novamente com a educação não foi diferente. A partir da década de 1990, a educação para o rural vem se reformulando e ganhando novos contornos, agora tendo como centralidade os sujeitos do campo, suas realidades, trajetórias e lutas. O presente trabalho não tem a pretensão de exaurir o debate sobre a educação do campo, mas sim, incitar a discussãosobre outra perspectiva para essa educação, que envolve sobre tudo, a reflexão sobre a Questão Agrária, o acesso à terra, ao trabalho, à educação, ao lazer e a outros direitos inerentes à condição humana e à vida digna no campo. |
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OUTRA PERSPECTIVA PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPOEducação do CampoO modelo de produção capitalista separou o campo e a cidade, chegou à agricultura e transformou a produção no campo. Apresentou a modernização, trouxe novos insumos e impôs a subordinação do agricultor ao capital. Assim como se operou com a produção agrícola, em relação à educação no ambiente agrário não foi diferente. A proposta de educação para o agrário brasileiro se apresentou carregada de padrões desenvolvimentistas, ignorou a realidade do agrário e as peculiaridades dos sujeitos do campo. Ocorre que, assim como o capitalismo se reestrutura, as estratégias de resistência se reinventam, e novamente com a educação não foi diferente. A partir da década de 1990, a educação para o rural vem se reformulando e ganhando novos contornos, agora tendo como centralidade os sujeitos do campo, suas realidades, trajetórias e lutas. O presente trabalho não tem a pretensão de exaurir o debate sobre a educação do campo, mas sim, incitar a discussãosobre outra perspectiva para essa educação, que envolve sobre tudo, a reflexão sobre a Questão Agrária, o acesso à terra, ao trabalho, à educação, ao lazer e a outros direitos inerentes à condição humana e à vida digna no campo.Universidade Federal de Minas Gerais2015-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/ccaufmg/article/view/2799Agrarian Sciences Journal; Vol. 7 No. 1 (2015): ISSN-1984-6738; 89-101Caderno de Ciências Agrárias; v. 7 n. 1 (2015): ISSN-1984-6738; 89-1012447-62181984-6738reponame:Caderno de Ciências Agrárias (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/ccaufmg/article/view/2799/1666Copyright (c) 2015 Leandro Luciano Silva, Maria de Fátima Almeida Martinsinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Leandro LucianoMartins, Maria de Fátima Almeida2019-02-01T19:29:31Zoai:periodicos.ufmg.br:article/2799Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/ccaufmgPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/ccaufmg/oaiccaufmg@ica.ufmg.br2447-62181984-6738opendoar:2019-02-01T19:29:31Caderno de Ciências Agrárias (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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O modelo de produção capitalista separou o campo e a cidade, chegou à agricultura e transformou a produção no campo. Apresentou a modernização, trouxe novos insumos e impôs a subordinação do agricultor ao capital. Assim como se operou com a produção agrícola, em relação à educação no ambiente agrário não foi diferente. A proposta de educação para o agrário brasileiro se apresentou carregada de padrões desenvolvimentistas, ignorou a realidade do agrário e as peculiaridades dos sujeitos do campo. Ocorre que, assim como o capitalismo se reestrutura, as estratégias de resistência se reinventam, e novamente com a educação não foi diferente. A partir da década de 1990, a educação para o rural vem se reformulando e ganhando novos contornos, agora tendo como centralidade os sujeitos do campo, suas realidades, trajetórias e lutas. O presente trabalho não tem a pretensão de exaurir o debate sobre a educação do campo, mas sim, incitar a discussãosobre outra perspectiva para essa educação, que envolve sobre tudo, a reflexão sobre a Questão Agrária, o acesso à terra, ao trabalho, à educação, ao lazer e a outros direitos inerentes à condição humana e à vida digna no campo. |
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