Tecnopolítica, biocapitalismo e governamentalidade algorítmica:: entre o confisco e a constituição do comum
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Estudos Políticos (Online) |
Texto Completo: | https://pos.direito.ufmg.br/rbep/index.php/rbep/article/view/1007 |
Resumo: | O presente artigo busca compreender a relação entre tecnopolítica, biocapitalismo e governamentalidade algorítmica no contexto do capitalismo cibernético-colonial que se constitui como paradigma econômico dominante. Nesse sentido, se objetiva a partir do contexto do biocapitalismo traçar o plano da produção de subjetividades na atualidade, compreendendo a relação dessa no campo da tecnopolítica orientada pela governamentalidade algorítmica. Porquanto, é nesse campo de tensão que se objetiva compreender o comum na sua dimensão ontológica, produtiva e prática, como condição de possibilidade para constituir novas tecnologias políticas do comum, e formas e práticas de insurreição contra o capitalismo cibernético-colonial. Assim, propõe-se clarear a lógica da governamentalidade algorítmica enquanto paradigma governamental e processo de confisco do comum, que produz uma subjetividade alienada, e arranjos tecnopolíticos algorítmicos à serviço do capitalismo cibernético, no contexto material de tensionamento com a possibilidade de constituindo o comum no campo ontológico, produtivo e prático, constituir-se tecnopolíticas do comum de combate, que possibilitem o acontecimento de processos insurrecionais no nível micropolítico e macropolítico. Para tanto, utiliza-se o como referencial metodológico, teórico-analítico o materialismo histórico no viés de Antonio Negri, em que o método considera o antagonismo entre uma subjetividade criativa e uma subjetividade constituída pelo capital. É neste sentido que se estabelecem as novas categorias de análise que permitem dar conta de novos sujeitos sociais (a multidão/o comum) e compreender as formas de manifestação do comum a partir dessas categorias em antagonismo às categorias “imperiais” e ao capitalismo cibernético-colonial. |
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