L’HUMANITÉ COMME SUJET DU DROIT INTERNATIONAL: NOUVELLLES RÉFLEXIONS - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2012v61p

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trindade, Antônio Augusto Cançado
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (Online)
Texto Completo: https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/P.0304-2340.2012v61p57
Resumo: A humanidade como tal tem emergido como sujeito do Direito Internacional, coexistindo com outros sujeitos sem substituí-los. O princípio de humanidade permeia todo o corpus juris do Direito Internacional. Isto tem sido reconhecido na jurisprudência dos Tribunais Internacionais ad hoc para a Ex-Iugoslávia e para Ruanda, destacando o sentimento de humanidade (humaneness), evidenciado quando a própria humanidade vê-se vitimada por crimes internacionais. De sua parte, as Cortes Interamericana e Européia de Direitos Humanos têm afirmado em sua jurisprudência os princípios fundamentais da dignidade da pessoa humana e da inalienabilidade dos direitos a ela inerentes. Quando se passa à expansão da personalidade jurídica internacional, tem-se em mente a humanidade (humankind), abarcando todos os integrantes do gênero humano como um todo, compreendendo, em uma dimensão temporal, as gerações presentes assim como futuras. A humanidade vem já marcando presença na doutrina jurídica internacional mais lúcida, - presença esta que vem sendo acentuada pelo âmbito dos direitos humanos, com incidência nos esforços rumo à realização do ideal da justiça universal (tendo em mente o princípio da jurisdição universal). O desafio atual reside na concepção completa da construção conceitual da representação legal da humanidade, conducente à consolidação de sua capacidade jurídica internacional, no âmbito do novo jus gentium de nossos tempos. ABSTRACTHumankind as such has emerged as a subject of International Law, coexisting with other subjects without replacing them. The principle of humanity permeates the whole corpus juris of International Law. This has been acknowledged in the case-law of the ad hoc International Criminal Tribunals for the Former Yugoslavia and for Rwanda, singling out the feeling of humaneness, evidenced even when humanity itself is victimized by international crimes. On their part, the Inter-American and European Courts of Human Rights have asserted in their case-law the fundamental principles of the dignity of the human person and of the inalienability of the rights inherent to her. When one comes to the expansion of international legal personality, one bears in mind humankind, encompassing all the members of the human species as a whole, comprising, in a temporal dimension, present as well as future generations. Humankind has already been marking presence in the more lucid international legal doctrine, - a presence which has lately been accentuated by the human rights framework. It has a bearing in the endeavours towards the realization of the ideal of universal justice (keeping in mind the principle of universal jurisdiction). The present challenge lies in the devising and completion of the conceptual construction of the legal representation of humankind, conducive to the consolidation of its international juridical capacity, in the ambit of the new jus gentium of our times. RESUMENLa humanidad como tal ha emergido como sujeto del Derecho Internacional, coexistiendo con otros sujetos sin remplazarlos. El principio de humanidad permea todo el corpus juris del Derecho Internacional. Esto ha sido reconocido en la jurisprudencia de los Tribunales Internacionales ad hoc para la Ex-Yugoslavia y para Ruanda, destacando el sentimiento de humanidad (humaneness), evidenciado cuando la propia humanidad se ve victimada por crímenes internacionales. De su parte, las Cortes Interamericana y Europea de Derechos Humanos han afirmado en su jurisprudencia los principios fundamentales de la dignidad de la persona humana y de la inalienabilidad de los derechos a ella inherentes. Cuando se pasa a la expansión de la personalidad jurídica internacional, se tiene en mente la humanidad (humankind), abarcando todos los integrantes del género humano como un todo, comprendendo, en una dimensión temporal, las generaciones presentes así como futuras. La humanidad ya viene marcando presencia en la doctrina jurídica internacional más lúcida, - presencia esta que viene acentuada por el ámbito de los derechos humanos, con incidencia en los esfuerzos hacia la realización del ideal de la justicia universal (teniendo en mente el principio de la jurisdicción universal). El desafío actual reside en la concepción completa de la construcción conceptual de la representación legal de la humanidad, conducente a la consolidación de su capacidad jurídica internacional, en el ámbito del nuevo jus gentium de nuestros tiempos.
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Quando se passa à expansão da personalidade jurídica internacional, tem-se em mente a humanidade (humankind), abarcando todos os integrantes do gênero humano como um todo, compreendendo, em uma dimensão temporal, as gerações presentes assim como futuras. A humanidade vem já marcando presença na doutrina jurídica internacional mais lúcida, - presença esta que vem sendo acentuada pelo âmbito dos direitos humanos, com incidência nos esforços rumo à realização do ideal da justiça universal (tendo em mente o princípio da jurisdição universal). O desafio atual reside na concepção completa da construção conceitual da representação legal da humanidade, conducente à consolidação de sua capacidade jurídica internacional, no âmbito do novo jus gentium de nossos tempos. ABSTRACTHumankind as such has emerged as a subject of International Law, coexisting with other subjects without replacing them. The principle of humanity permeates the whole corpus juris of International Law. This has been acknowledged in the case-law of the ad hoc International Criminal Tribunals for the Former Yugoslavia and for Rwanda, singling out the feeling of humaneness, evidenced even when humanity itself is victimized by international crimes. On their part, the Inter-American and European Courts of Human Rights have asserted in their case-law the fundamental principles of the dignity of the human person and of the inalienability of the rights inherent to her. When one comes to the expansion of international legal personality, one bears in mind humankind, encompassing all the members of the human species as a whole, comprising, in a temporal dimension, present as well as future generations. Humankind has already been marking presence in the more lucid international legal doctrine, - a presence which has lately been accentuated by the human rights framework. It has a bearing in the endeavours towards the realization of the ideal of universal justice (keeping in mind the principle of universal jurisdiction). The present challenge lies in the devising and completion of the conceptual construction of the legal representation of humankind, conducive to the consolidation of its international juridical capacity, in the ambit of the new jus gentium of our times. RESUMENLa humanidad como tal ha emergido como sujeto del Derecho Internacional, coexistiendo con otros sujetos sin remplazarlos. El principio de humanidad permea todo el corpus juris del Derecho Internacional. Esto ha sido reconocido en la jurisprudencia de los Tribunales Internacionales ad hoc para la Ex-Yugoslavia y para Ruanda, destacando el sentimiento de humanidad (humaneness), evidenciado cuando la propia humanidad se ve victimada por crímenes internacionales. De su parte, las Cortes Interamericana y Europea de Derechos Humanos han afirmado en su jurisprudencia los principios fundamentales de la dignidad de la persona humana y de la inalienabilidad de los derechos a ella inherentes. Cuando se pasa a la expansión de la personalidad jurídica internacional, se tiene en mente la humanidad (humankind), abarcando todos los integrantes del género humano como un todo, comprendendo, en una dimensión temporal, las generaciones presentes así como futuras. La humanidad ya viene marcando presencia en la doctrina jurídica internacional más lúcida, - presencia esta que viene acentuada por el ámbito de los derechos humanos, con incidencia en los esfuerzos hacia la realización del ideal de la justicia universal (teniendo en mente el principio de la jurisdicción universal). 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