CONHECER E ESTUDAR O TRABALHO | Knowing and studying the work | Connaître et étudier le travail

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schwartz, Yves
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Trabalho & Educação (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9452
Resumo: O que é conhecer o trabalho? Com que categorias e conceitos podemos descrevê-lo? Com que distância ou proximidade podemos apreendê-lo? De que lugar nós, os especialistas, o avaliamos?  Nessa conferência, um diálogo socrático é criado para descortinar os saberes e não saberes das noções manipuladas nesse campo. Ao final, as cenas demonstram que não há essência do trabalho, mas uma espécie de dramática comum que torna aceitável o uso da mesma palavra “trabalho” em circunstâncias tão diferentes: atividades industriosas antecipadas por normas operatórias e sociais, mas que não são nunca vividas como puro produto destas, e sim como um debate contínuo de normas, e os valores que compõem seu inantecipável drama.___What is to know work? From which categories and concepts can we describe it? From what distance or proximity can we grasp it? From what place, us experts, evaluate it? At this conference, a Socratic dialogue is designed to uncover knowledge and non-knowledge of the concepts manipulated in this field. At the end, the scenes show that there is no essence of work, but a kind of common dramatic that makes it acceptable to use the same word "work" in such different circumstances: early industrious activities by operative and social norms, that are never lived as a pure product of these, but as an ongoing debate of norms and values that make up its unantecipateble drama.___Qu’est-ce que connaitre le travail ? Avec quelles catégories et quels concepts pouvons-nous le décrire ? Avec quelle distance ou proximité pouvons-nous apprendre ce qu’il est ? A partir de quel lieu, nous, les spécialistes,  le jugeons-nous ? Dans cette conférence, un dialogue à la mode socratique essaie de faire apparaitre les savoirs et non-savoirs dans les notions manipulées au sein de ce champ. Finalement, ces échanges démontrent qu’il n’y a pas une essence du travail, mais une espèce de dramatique commune qui peut faire comprendre l’usage du même terme “travail” dans des circonstances si différentes : dans tous les cas, il y a des activités industrieuses anticipées par des normes opératoires et sociales, mais qui ne sont jamais expérimentées comme purs produits de celles-ci, mais bien comme un débat continu de normes et de valeurs qui compose son inanticipable drame.
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