Teorias marxistas da inflação: uma revisão crítica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Giliad de Souza
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Maldonado Filho, Eduardo Augusto de Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Nova Economia (Online)
Texto Completo: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/3089
Resumo: O fenômeno inflacionário passa a assumir lugar de destaque na literatura econômica após a década de 1960, exatamente no momento em que tal fenômeno se torna um problema de maior amplitude e com um profundo enraizamento nos países capitalistas avançados. O marxismo construiu suas explicações sobre a inflação baseado sobretudo nas seguintes abordagens: i) que os conflitos sobre a distribuição da renda são, em suma, a causa mais significativa da inflação; ii) que a inflação está vinculada ao crescente poder dos monopólios, sendo reforçado pelas políticas intervencionistas do Estado; e iii) que o fenômeno é explicado pela discrepância gerada endogenamente entre os aumentos da oferta e da demanda do dinheiro de crédito. O objetivo deste texto é revisitar estas abordagens marxistas, assim como fez Saad-Filho (2000), porém avançando na crítica metodológica. Mais especificamente, nosso objetivo é o de, revisitando essas abordagens teóricas, realizar uma crítica metodológica mostrando a continuidade da validade do método de Marx para compreender o fenômeno da inflação do pós-segunda guerra mundial. 
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