As características da estrutura financeira brasileira e a trajetória de industrialização
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Nova Economia (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1701 |
Resumo: | O artigo tem como objetivo identificar as principais características da estrutura financeira brasileira usando a abordagem histórico-institucional, as alterações legais e discussões sobre suas transformações recentes. As conclusões indicam predomínio do crédito público para financiamento de longo prazo no investimento das firmas e pessoas físicas, aliado ao autofinanciamento por retenção de lucros. Nos anos 2000 o crédito público foi fortalecido devido à crise financeira internacional (2007-...), como parte de uma política anticíclica para manter a demanda aquecida e auxiliar as empresas a financiar os investimentos. No período de crescimento entre 2004 e 2008 foi possível identificar a participação das grandes empresas do mercado de capitais em produtos financeiros como forma de angariar recursos para valorização e investimentos. Entretanto, as grandes firmas se mantêm dependentes dos recursos dos bancos públicos e simpáticas à especulação e a assumir riscos elevados, revelados com a crise. |
id |
UFMG-4_ace3948a74b82d95fc70a4cddbf66a08 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1701 |
network_acronym_str |
UFMG-4 |
network_name_str |
Nova Economia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
As características da estrutura financeira brasileira e a trajetória de industrializaçãoestrutura financeiraindustrializaçãofimasO artigo tem como objetivo identificar as principais características da estrutura financeira brasileira usando a abordagem histórico-institucional, as alterações legais e discussões sobre suas transformações recentes. As conclusões indicam predomínio do crédito público para financiamento de longo prazo no investimento das firmas e pessoas físicas, aliado ao autofinanciamento por retenção de lucros. Nos anos 2000 o crédito público foi fortalecido devido à crise financeira internacional (2007-...), como parte de uma política anticíclica para manter a demanda aquecida e auxiliar as empresas a financiar os investimentos. No período de crescimento entre 2004 e 2008 foi possível identificar a participação das grandes empresas do mercado de capitais em produtos financeiros como forma de angariar recursos para valorização e investimentos. Entretanto, as grandes firmas se mantêm dependentes dos recursos dos bancos públicos e simpáticas à especulação e a assumir riscos elevados, revelados com a crise.Departamento de Ciências Econômicas da UFMG2014-09-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1701Nova Economia; Vol. 24 No. 2 (2014)Nova Economia; v. 24 n. 2 (2014)1980-53810103-6351reponame:Nova Economia (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1701/1423Dalla Costa, Armando JoãoSouza Santos, Elson Rodrigoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-04T22:18:00Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1701Revistahttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomiaPUBhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/oai||ne@face.ufmg.br1980-53810103-6351opendoar:2020-10-04T22:18Nova Economia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
As características da estrutura financeira brasileira e a trajetória de industrialização |
title |
As características da estrutura financeira brasileira e a trajetória de industrialização |
spellingShingle |
As características da estrutura financeira brasileira e a trajetória de industrialização Dalla Costa, Armando João estrutura financeira industrialização fimas |
title_short |
As características da estrutura financeira brasileira e a trajetória de industrialização |
title_full |
As características da estrutura financeira brasileira e a trajetória de industrialização |
title_fullStr |
As características da estrutura financeira brasileira e a trajetória de industrialização |
title_full_unstemmed |
As características da estrutura financeira brasileira e a trajetória de industrialização |
title_sort |
As características da estrutura financeira brasileira e a trajetória de industrialização |
author |
Dalla Costa, Armando João |
author_facet |
Dalla Costa, Armando João Souza Santos, Elson Rodrigo |
author_role |
author |
author2 |
Souza Santos, Elson Rodrigo |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dalla Costa, Armando João Souza Santos, Elson Rodrigo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
estrutura financeira industrialização fimas |
topic |
estrutura financeira industrialização fimas |
description |
O artigo tem como objetivo identificar as principais características da estrutura financeira brasileira usando a abordagem histórico-institucional, as alterações legais e discussões sobre suas transformações recentes. As conclusões indicam predomínio do crédito público para financiamento de longo prazo no investimento das firmas e pessoas físicas, aliado ao autofinanciamento por retenção de lucros. Nos anos 2000 o crédito público foi fortalecido devido à crise financeira internacional (2007-...), como parte de uma política anticíclica para manter a demanda aquecida e auxiliar as empresas a financiar os investimentos. No período de crescimento entre 2004 e 2008 foi possível identificar a participação das grandes empresas do mercado de capitais em produtos financeiros como forma de angariar recursos para valorização e investimentos. Entretanto, as grandes firmas se mantêm dependentes dos recursos dos bancos públicos e simpáticas à especulação e a assumir riscos elevados, revelados com a crise. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-09-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1701 |
url |
https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1701 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1701/1423 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Departamento de Ciências Econômicas da UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Departamento de Ciências Econômicas da UFMG |
dc.source.none.fl_str_mv |
Nova Economia; Vol. 24 No. 2 (2014) Nova Economia; v. 24 n. 2 (2014) 1980-5381 0103-6351 reponame:Nova Economia (Online) instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Nova Economia (Online) |
collection |
Nova Economia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Nova Economia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
||ne@face.ufmg.br |
_version_ |
1799711057923538944 |