Crítica à leitura hayekiana da História: a perspectiva da ação política de Hannah Arendt
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Nova Economia (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1047 |
Resumo: | Mostrar as limitações da leitura hayekiana da História contrapondo-a à perspectiva teórica da ação política de Hannah Arendt é o objetivo deste texto. O artigo tem três partes constitutivas: na primeira parte, apresentamos a teoria hayekiana da ordem espontânea como uma ordem racional e leis tão inexoráveis quanto as que ele critica em Marx. Em uma palavra, a ideia do autodesenvolvimento do mercado visto como a única forma possível de organização para as sociedades contemporâneas. Na segunda parte, mostramos que conceitos caros ao liberalismo estão presentes em autores críticos, como Hannah Arendt, em que o indivíduo através da ação política constrói um mundo justo, conciliando liberdade individual com interesses coletivos. Finalmente, na terceira parte do artigo, contrapomos os dois autores, mostrando que o antídoto ao totalitarismo e o espaço da liberdade não estão no liberalismo ou na lógica do mercado, como advoga Hayek, mas na democracia, como pleiteia Arendt, conceito central do seu edifício teórico e espaço privilegiado da ação política, da liberdade e da justiça. |
id |
UFMG-4_dacad5874c151c21bf09e950e82bec68 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1047 |
network_acronym_str |
UFMG-4 |
network_name_str |
Nova Economia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Crítica à leitura hayekiana da História: a perspectiva da ação política de Hannah ArendtFriedrich August von Hayekordem espontâneaação políticaHannah Arendtmercado e democraciaMostrar as limitações da leitura hayekiana da História contrapondo-a à perspectiva teórica da ação política de Hannah Arendt é o objetivo deste texto. O artigo tem três partes constitutivas: na primeira parte, apresentamos a teoria hayekiana da ordem espontânea como uma ordem racional e leis tão inexoráveis quanto as que ele critica em Marx. Em uma palavra, a ideia do autodesenvolvimento do mercado visto como a única forma possível de organização para as sociedades contemporâneas. Na segunda parte, mostramos que conceitos caros ao liberalismo estão presentes em autores críticos, como Hannah Arendt, em que o indivíduo através da ação política constrói um mundo justo, conciliando liberdade individual com interesses coletivos. Finalmente, na terceira parte do artigo, contrapomos os dois autores, mostrando que o antídoto ao totalitarismo e o espaço da liberdade não estão no liberalismo ou na lógica do mercado, como advoga Hayek, mas na democracia, como pleiteia Arendt, conceito central do seu edifício teórico e espaço privilegiado da ação política, da liberdade e da justiça.Departamento de Ciências Econômicas da UFMG2011-01-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1047Nova Economia; Vol. 19 No. 2 (2009)Nova Economia; v. 19 n. 2 (2009)1980-53810103-6351reponame:Nova Economia (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1047/792Ganem, Angelainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-11T04:29:35Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1047Revistahttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomiaPUBhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/oai||ne@face.ufmg.br1980-53810103-6351opendoar:2020-08-11T04:29:35Nova Economia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Crítica à leitura hayekiana da História: a perspectiva da ação política de Hannah Arendt |
title |
Crítica à leitura hayekiana da História: a perspectiva da ação política de Hannah Arendt |
spellingShingle |
Crítica à leitura hayekiana da História: a perspectiva da ação política de Hannah Arendt Ganem, Angela Friedrich August von Hayek ordem espontânea ação política Hannah Arendt mercado e democracia |
title_short |
Crítica à leitura hayekiana da História: a perspectiva da ação política de Hannah Arendt |
title_full |
Crítica à leitura hayekiana da História: a perspectiva da ação política de Hannah Arendt |
title_fullStr |
Crítica à leitura hayekiana da História: a perspectiva da ação política de Hannah Arendt |
title_full_unstemmed |
Crítica à leitura hayekiana da História: a perspectiva da ação política de Hannah Arendt |
title_sort |
Crítica à leitura hayekiana da História: a perspectiva da ação política de Hannah Arendt |
author |
Ganem, Angela |
author_facet |
Ganem, Angela |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ganem, Angela |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Friedrich August von Hayek ordem espontânea ação política Hannah Arendt mercado e democracia |
topic |
Friedrich August von Hayek ordem espontânea ação política Hannah Arendt mercado e democracia |
description |
Mostrar as limitações da leitura hayekiana da História contrapondo-a à perspectiva teórica da ação política de Hannah Arendt é o objetivo deste texto. O artigo tem três partes constitutivas: na primeira parte, apresentamos a teoria hayekiana da ordem espontânea como uma ordem racional e leis tão inexoráveis quanto as que ele critica em Marx. Em uma palavra, a ideia do autodesenvolvimento do mercado visto como a única forma possível de organização para as sociedades contemporâneas. Na segunda parte, mostramos que conceitos caros ao liberalismo estão presentes em autores críticos, como Hannah Arendt, em que o indivíduo através da ação política constrói um mundo justo, conciliando liberdade individual com interesses coletivos. Finalmente, na terceira parte do artigo, contrapomos os dois autores, mostrando que o antídoto ao totalitarismo e o espaço da liberdade não estão no liberalismo ou na lógica do mercado, como advoga Hayek, mas na democracia, como pleiteia Arendt, conceito central do seu edifício teórico e espaço privilegiado da ação política, da liberdade e da justiça. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-01-26 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1047 |
url |
https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1047 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1047/792 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Departamento de Ciências Econômicas da UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Departamento de Ciências Econômicas da UFMG |
dc.source.none.fl_str_mv |
Nova Economia; Vol. 19 No. 2 (2009) Nova Economia; v. 19 n. 2 (2009) 1980-5381 0103-6351 reponame:Nova Economia (Online) instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Nova Economia (Online) |
collection |
Nova Economia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Nova Economia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
||ne@face.ufmg.br |
_version_ |
1799711057846992896 |