Substantivismo econômico e história florestal da América portuguesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Varia História (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752008000100006 |
Resumo: | Embora alguns importantes escritos anteriores já atentassem para a importância do tema e, de certa forma, prenunciassem um delineamento do objeto, pode-se dizer que With Broadax and Firebrand, de Warren Dean (1995) e Fruitless Trees, de Shawn Miller (2000), são, de fato, as obras fundadoras da historiografia florestal da América portuguesa. Dean e Miller estabeleceram os parâmetros gerais para o estudo da Mata Atlântica colonial sob o ponto de vista dos processos político-econômicos de apropriação e uso dos recursos ambientais, tanto no que concerne às formas de abordagem como no que concerne às hipóteses explicativas. Não obstante, esses dois trabalhos não incorporam a poderosa tendência, verificada na última década, de uma abordagem da economia colonial fortemente influenciada por autores como Marcel Mauss, Karl Polanyi e Giovanni Levi, gerando toda uma revisão acerca dos determinantes da economia luso-brasileira. O presente artigo pretende-se uma crítica da historiografia florestal tal como delineada por Dean e Miller a partir dessa postura econômico-substantivista. |
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