Uma trama engenhosa: A montagem do Congresso Internacional de Engenharia, em 1922, e as relações diplomáticas entre o Brasil e o grupo McGraw-Hill
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Data de Publicação: | 2018 |
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Resumo: | Resumo Em 1922, o Clube de Engenharia do Rio de Janeiro tornou-se organizador do Congresso Internacional de Engenharia, idealizado por Verne Leroy Havens, editor-chefe da revista Ingeniería Internacional, publicação em espanhol do grupo estadunidense McGraw-Hill. Tomando esta revista como moldura analítica, conseguimos compreender, também, uma trama social que envolveu sua circulação pelo continente, pavimentando uma rota de relações profissionais e de cultura técnica em perspectiva transnacional. Ainda foi possível perscrutar as intenções que levaram à realização deste Congresso, e como o Clube de Engenharia foi demandado pelo governo brasileiro a assumir tal empreitada, de maneira que contribuísse, diplomaticamente, com os Estados Unidos e, consequentemente com os interesses comerciais daquela nação com os demais países do continente, em tempos prévios à Política da Boa Vizinhança. |
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Uma trama engenhosa: A montagem do Congresso Internacional de Engenharia, em 1922, e as relações diplomáticas entre o Brasil e o grupo McGraw-HillCongresso Internacional de EngenhariaClube de Engenharia do Rio de Janeirohistória transnacionalResumo Em 1922, o Clube de Engenharia do Rio de Janeiro tornou-se organizador do Congresso Internacional de Engenharia, idealizado por Verne Leroy Havens, editor-chefe da revista Ingeniería Internacional, publicação em espanhol do grupo estadunidense McGraw-Hill. Tomando esta revista como moldura analítica, conseguimos compreender, também, uma trama social que envolveu sua circulação pelo continente, pavimentando uma rota de relações profissionais e de cultura técnica em perspectiva transnacional. Ainda foi possível perscrutar as intenções que levaram à realização deste Congresso, e como o Clube de Engenharia foi demandado pelo governo brasileiro a assumir tal empreitada, de maneira que contribuísse, diplomaticamente, com os Estados Unidos e, consequentemente com os interesses comerciais daquela nação com os demais países do continente, em tempos prévios à Política da Boa Vizinhança.Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais2018-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752018000200477Varia Historia v.34 n.65 2018reponame:Varia História (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/0104-87752018000200008info:eu-repo/semantics/openAccessATIQUE,Fernandopor2018-05-24T00:00:00Zoai:scielo:S0104-87752018000200477Revistahttp://www.variahistoria.org/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpvaria@fafich.ufmg.br1982-43430104-8775opendoar:2018-05-24T00:00Varia História (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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