Lícitos planos, insólitos interesses: Agentes públicos coloniais e o projeto de dinamização econômica em Ilhéus no início do século XIX
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Data de Publicação: | 2022 |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752022000200413 |
Resumo: | Resumo No limiar do século XIX, a vila de Ilhéus experimentou mudanças em seu perfil econômico, movendo-se gradativamente de uma economia voltada ao abastecimento interno a uma economia de exportação. A nova feição regional estava inserida no contexto da recuperação econômica baiana experimentada entre o final do século XVIII e o início do século XIX, momento no qual Ilhéus passa a investir em açúcar, café e cacau. O projeto de dinamização econômica destinado a Ilhéus dependia, entretanto, da construção de caminhos que conectassem a vila com diferentes regiões, assim como do controle e do uso do trabalho indígena. Nesse contexto, a estrada Ilhéus-Vitória e o aldeamento de Ferradas, localizados no eixo sudoeste desta região, impuseram-se como estabelecimentos centrais ao sucesso dos projetos públicos e privados direcionados a Ilhéus. Analiso, neste texto, os mecanismos utilizados por alguns agentes públicos coloniais a fim de realizar o projeto de dinamização econômica destinado a Ilhéus no início do oitocentos, bem como a conciliação elaborada por eles entre os interesses do Estado e suas próprias perspectivas de ganhos naquela situação histórica. |
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Lícitos planos, insólitos interesses: Agentes públicos coloniais e o projeto de dinamização econômica em Ilhéus no início do século XIXAgentes públicosdinamização econômicaIlhéusResumo No limiar do século XIX, a vila de Ilhéus experimentou mudanças em seu perfil econômico, movendo-se gradativamente de uma economia voltada ao abastecimento interno a uma economia de exportação. A nova feição regional estava inserida no contexto da recuperação econômica baiana experimentada entre o final do século XVIII e o início do século XIX, momento no qual Ilhéus passa a investir em açúcar, café e cacau. O projeto de dinamização econômica destinado a Ilhéus dependia, entretanto, da construção de caminhos que conectassem a vila com diferentes regiões, assim como do controle e do uso do trabalho indígena. Nesse contexto, a estrada Ilhéus-Vitória e o aldeamento de Ferradas, localizados no eixo sudoeste desta região, impuseram-se como estabelecimentos centrais ao sucesso dos projetos públicos e privados direcionados a Ilhéus. Analiso, neste texto, os mecanismos utilizados por alguns agentes públicos coloniais a fim de realizar o projeto de dinamização econômica destinado a Ilhéus no início do oitocentos, bem como a conciliação elaborada por eles entre os interesses do Estado e suas próprias perspectivas de ganhos naquela situação histórica.Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais2022-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752022000200413Varia Historia v.38 n.77 2022reponame:Varia História (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/0104-87752022000200004info:eu-repo/semantics/openAccessSILVA,Ayalla Oliveirapor2022-08-17T00:00:00Zoai:scielo:S0104-87752022000200413Revistahttp://www.variahistoria.org/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpvaria@fafich.ufmg.br1982-43430104-8775opendoar:2022-08-17T00:00Varia História (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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