Negócios, Ciência e Política: O Instituto Behring de Terapêutica Experimental no Rio de Janeiro e o mercado latino-americano de produtos biológicos
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Data de Publicação: | 2017 |
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Resumo: | Resumo Este artigo analisa a criação do Instituto Behring de Terapêutica Experimental, no Rio de Janeiro em 1932, como primeira filial da firma alemã Behringwerke na América Latina, e seu confisco pelo governo brasileiro em 1943. Mediante uma perspectiva transnacional, interpretamos esta iniciativa não apenas como alemã, apesar de sua forte ligação com a diplomacia cultural alemã do período. O plano de expansão comercial para a América Latina começou e foi feito a partir do Rio de Janeiro, e provou-se providencial para preservar o mercado consumidor durante a Segunda Guerra Mundial, quando a Alemanha foi impedida de comercializar com o continente. O papel do Brasil em dar um tom ao mercado biofarmacêutico da região contrasta com a maioria dos trabalhos sobre suas relações com países da América Latina. Por fim, pretendemos também destacar como os interesses científicos e de negócios poderiam se fundir, mas serem apresentados apenas como uma iniciativa para o melhoramento do conhecimento científico. |
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Negócios, Ciência e Política: O Instituto Behring de Terapêutica Experimental no Rio de Janeiro e o mercado latino-americano de produtos biológicosindústria farmacêuticarelações científicasResumo Este artigo analisa a criação do Instituto Behring de Terapêutica Experimental, no Rio de Janeiro em 1932, como primeira filial da firma alemã Behringwerke na América Latina, e seu confisco pelo governo brasileiro em 1943. Mediante uma perspectiva transnacional, interpretamos esta iniciativa não apenas como alemã, apesar de sua forte ligação com a diplomacia cultural alemã do período. O plano de expansão comercial para a América Latina começou e foi feito a partir do Rio de Janeiro, e provou-se providencial para preservar o mercado consumidor durante a Segunda Guerra Mundial, quando a Alemanha foi impedida de comercializar com o continente. O papel do Brasil em dar um tom ao mercado biofarmacêutico da região contrasta com a maioria dos trabalhos sobre suas relações com países da América Latina. Por fim, pretendemos também destacar como os interesses científicos e de negócios poderiam se fundir, mas serem apresentados apenas como uma iniciativa para o melhoramento do conhecimento científico.Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais2017-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752017000300659Varia Historia v.33 n.63 2017reponame:Varia História (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/0104-87752017000300006info:eu-repo/semantics/openAccessCAVALCANTI,Juliana ManzoniSÁ,Magali Romeropor2017-09-25T00:00:00Zoai:scielo:S0104-87752017000300659Revistahttp://www.variahistoria.org/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpvaria@fafich.ufmg.br1982-43430104-8775opendoar:2017-09-25T00:00Varia História (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Resumo Este artigo analisa a criação do Instituto Behring de Terapêutica Experimental, no Rio de Janeiro em 1932, como primeira filial da firma alemã Behringwerke na América Latina, e seu confisco pelo governo brasileiro em 1943. Mediante uma perspectiva transnacional, interpretamos esta iniciativa não apenas como alemã, apesar de sua forte ligação com a diplomacia cultural alemã do período. O plano de expansão comercial para a América Latina começou e foi feito a partir do Rio de Janeiro, e provou-se providencial para preservar o mercado consumidor durante a Segunda Guerra Mundial, quando a Alemanha foi impedida de comercializar com o continente. O papel do Brasil em dar um tom ao mercado biofarmacêutico da região contrasta com a maioria dos trabalhos sobre suas relações com países da América Latina. Por fim, pretendemos também destacar como os interesses científicos e de negócios poderiam se fundir, mas serem apresentados apenas como uma iniciativa para o melhoramento do conhecimento científico. |
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