Literatura latino-americana e representatividade cultural: Uma leitura dos ensaios de Héctor Libertella e Jorge Volpi
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Data de Publicação: | 2017 |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Varia História (Online) |
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Resumo: | RESUMO Os escritores de ficção deslocam-se para o ensaio na busca de uma forma discursiva que permita assumir uma enunciação subjetiva despojada das máscaras do narrador e da personagem. Essa posição favorece a indagação de suas práticas literárias, das singularidades poéticas que as definem, das tradições nas quais se reconhecem, das intervenções na cena pública que assumem. O ensaio, portanto, apresenta-se como um espaço discursivo privilegiado para levar adiante o debate em torno dos sentidos que definiriam a literatura latino-americana na cartografia ocidental das últimas décadas. Esse trabalho propõe indagar os modos que assume o ensaio dos escritores como estratégia discursiva que, dos anos 1970 até hoje, operou criticamente na desarticulação de uma noção ideologizada da literatura latino-americana que a sujeitava a funções de representatividade cultural. Serão abordados em particular ensaios do argentino Héctor Libertella e do mexicano Jorge Volpi. |
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Literatura latino-americana e representatividade cultural: Uma leitura dos ensaios de Héctor Libertella e Jorge Volpiliteratura latino-americanaensaioHéctor LibertellaJorge Volpiidentidade culturaRESUMO Os escritores de ficção deslocam-se para o ensaio na busca de uma forma discursiva que permita assumir uma enunciação subjetiva despojada das máscaras do narrador e da personagem. Essa posição favorece a indagação de suas práticas literárias, das singularidades poéticas que as definem, das tradições nas quais se reconhecem, das intervenções na cena pública que assumem. O ensaio, portanto, apresenta-se como um espaço discursivo privilegiado para levar adiante o debate em torno dos sentidos que definiriam a literatura latino-americana na cartografia ocidental das últimas décadas. Esse trabalho propõe indagar os modos que assume o ensaio dos escritores como estratégia discursiva que, dos anos 1970 até hoje, operou criticamente na desarticulação de uma noção ideologizada da literatura latino-americana que a sujeitava a funções de representatividade cultural. Serão abordados em particular ensaios do argentino Héctor Libertella e do mexicano Jorge Volpi.Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais2017-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752017000200345Varia Historia v.33 n.62 2017reponame:Varia História (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/0104-87752017000200004info:eu-repo/semantics/openAccessOLMOS,Ana Ceciliapor2017-05-09T00:00:00Zoai:scielo:S0104-87752017000200345Revistahttp://www.variahistoria.org/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpvaria@fafich.ufmg.br1982-43430104-8775opendoar:2017-05-09T00:00Varia História (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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RESUMO Os escritores de ficção deslocam-se para o ensaio na busca de uma forma discursiva que permita assumir uma enunciação subjetiva despojada das máscaras do narrador e da personagem. Essa posição favorece a indagação de suas práticas literárias, das singularidades poéticas que as definem, das tradições nas quais se reconhecem, das intervenções na cena pública que assumem. O ensaio, portanto, apresenta-se como um espaço discursivo privilegiado para levar adiante o debate em torno dos sentidos que definiriam a literatura latino-americana na cartografia ocidental das últimas décadas. Esse trabalho propõe indagar os modos que assume o ensaio dos escritores como estratégia discursiva que, dos anos 1970 até hoje, operou criticamente na desarticulação de uma noção ideologizada da literatura latino-americana que a sujeitava a funções de representatividade cultural. Serão abordados em particular ensaios do argentino Héctor Libertella e do mexicano Jorge Volpi. |
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