Elementos biológicos na configuração do território do rio Doce
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Varia História (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752008000100009 |
Resumo: | No médio rio Doce, entre 1930 e 1960, as terras de floresta foram ocupadas pela agricultura e pecuária. No início as culturas agrícolas encontraram condições favoráveis para se expandir, mas não suficientes para se consolidar, antes de dar lugar à pecuária, como é comum na história da agricultura brasileira. As terras cobertas pela floresta foram tomadas pelo capim-colonião (Panicum maximum Jacq. var. maximum) num ritmo maior que o avanço da atividade humana. A gramínea africana encontrou condições excepcionais para se alastrar, dadas pelo relevo, pelo clima e pelo manejo praticado por agricultores e fazendeiros. As suas características biológicas favoreceram o avanço das pastagens. O capim-colonião não diminui a força dos elementos socioeconômicos, marcados por relações de poder em que o fazendeiro levava nítida vantagem, mas entender sua biologia contribui para a compreensão da configuração do território do rio Doce. |
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Elementos biológicos na configuração do território do rio DoceRio Docecapim-coloniãoespécie invasoraNo médio rio Doce, entre 1930 e 1960, as terras de floresta foram ocupadas pela agricultura e pecuária. No início as culturas agrícolas encontraram condições favoráveis para se expandir, mas não suficientes para se consolidar, antes de dar lugar à pecuária, como é comum na história da agricultura brasileira. As terras cobertas pela floresta foram tomadas pelo capim-colonião (Panicum maximum Jacq. var. maximum) num ritmo maior que o avanço da atividade humana. A gramínea africana encontrou condições excepcionais para se alastrar, dadas pelo relevo, pelo clima e pelo manejo praticado por agricultores e fazendeiros. As suas características biológicas favoreceram o avanço das pastagens. O capim-colonião não diminui a força dos elementos socioeconômicos, marcados por relações de poder em que o fazendeiro levava nítida vantagem, mas entender sua biologia contribui para a compreensão da configuração do território do rio Doce.Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais2008-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752008000100009Varia Historia v.24 n.39 2008reponame:Varia História (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/S0104-87752008000100009info:eu-repo/semantics/openAccessEspindola,Haruf SalmenWendling,Ivan Jannottipor2008-07-25T00:00:00Zoai:scielo:S0104-87752008000100009Revistahttp://www.variahistoria.org/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpvaria@fafich.ufmg.br1982-43430104-8775opendoar:2008-07-25T00:00Varia História (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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