Dois geneticistas e a miscigenação. Octavio Domingues e Salvador de Toledo Piza no movimento eugenista brasileiro (1929-1933)
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Data de Publicação: | 2017 |
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Resumo: | Resumo Analiso a participação de dois geneticistas brasileiros no movimento eugenista em fins dos anos 1920 e meados da década de 1930. A partir de 1929, Octavio Domingues e Salvador de Toledo Piza participaram, ao lado de Renato Kehl, do Boletim de Eugenia, principal veículo de divulgação do movimento no Brasil. Além disso, publicaram livros que ou tratavam diretamente da eugenia, como A hereditariedade em face da educação (1929), de Domingues, ou abordavam teorias genéticas com implicações sobre a eugenia, como Localização dos fatores na linina nuclear como base de uma nova teoria sobre a hereditariedade (1930), de Toledo Piza. Apesar do fato de que os principais atores sociais da eugenia no país terem sido médicos e psiquiatras, argumento que a trajetória de ambos é importante para compreender o movimento. Por último, destaco que, embora ambos se identificassem com a teoria mendeliana da hereditariedade, afastavam-se quanto as consequências da miscigenação. |
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Dois geneticistas e a miscigenação. Octavio Domingues e Salvador de Toledo Piza no movimento eugenista brasileiro (1929-1933)eugeniagenéticamiscigenaçãoResumo Analiso a participação de dois geneticistas brasileiros no movimento eugenista em fins dos anos 1920 e meados da década de 1930. A partir de 1929, Octavio Domingues e Salvador de Toledo Piza participaram, ao lado de Renato Kehl, do Boletim de Eugenia, principal veículo de divulgação do movimento no Brasil. Além disso, publicaram livros que ou tratavam diretamente da eugenia, como A hereditariedade em face da educação (1929), de Domingues, ou abordavam teorias genéticas com implicações sobre a eugenia, como Localização dos fatores na linina nuclear como base de uma nova teoria sobre a hereditariedade (1930), de Toledo Piza. Apesar do fato de que os principais atores sociais da eugenia no país terem sido médicos e psiquiatras, argumento que a trajetória de ambos é importante para compreender o movimento. Por último, destaco que, embora ambos se identificassem com a teoria mendeliana da hereditariedade, afastavam-se quanto as consequências da miscigenação.Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais2017-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752017000100079Varia Historia v.33 n.61 2017reponame:Varia História (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/0104-87752017000100005info:eu-repo/semantics/openAccessWegner,Robertpor2017-01-02T00:00:00Zoai:scielo:S0104-87752017000100079Revistahttp://www.variahistoria.org/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpvaria@fafich.ufmg.br1982-43430104-8775opendoar:2017-01-02T00:00Varia História (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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