As fronteiras da nação e das raças em São Tomé e Príncipe: São-tomenses, Europeus e Angolas nos primeiros decênios de Novecentos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento,Augusto
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Varia História (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752013000300005
Resumo: Como noutras potências coloniais, na passagem de Oitocentos para Novecentos o pensamento colonialista em Portugal evoluiu no sentido do nacionalismo imperial, em parte devido à rivalidade internacional em torno do continente africano. Devido à pressão internacional sobre as suas práticas coloniais, as autoridades portuguesas tentaram traduzir em dominação efetiva a (alegada) posse das colônias. A intensa polémica do cacau escravo teve consequências nas roças de São Tomé e Príncipe. A implantação da República em 1910 ampliou o debate político. As noções de nação, civilização e raça foram manipuladas para assinalar as posições e as trajetórias sociais possíveis, quer a são-tomenses, quer aos serviçais importados das outras colónias. Neste texto analisar-se-á a posição dos ilhéus face aos colonos e aos serviçais, num contexto em que a liberdade política coexistiu com a crescente agressividade colonial, mormente no sentido da definição explícita das fronteiras raciais dentro da nação colonial.
id UFMG-6_90acd7939e90249872459fd65d434c72
oai_identifier_str oai:scielo:S0104-87752013000300005
network_acronym_str UFMG-6
network_name_str Varia História (Online)
repository_id_str
spelling As fronteiras da nação e das raças em São Tomé e Príncipe: São-tomenses, Europeus e Angolas nos primeiros decênios de Novecentoscolonialismoroçasfronteiras raciaisComo noutras potências coloniais, na passagem de Oitocentos para Novecentos o pensamento colonialista em Portugal evoluiu no sentido do nacionalismo imperial, em parte devido à rivalidade internacional em torno do continente africano. Devido à pressão internacional sobre as suas práticas coloniais, as autoridades portuguesas tentaram traduzir em dominação efetiva a (alegada) posse das colônias. A intensa polémica do cacau escravo teve consequências nas roças de São Tomé e Príncipe. A implantação da República em 1910 ampliou o debate político. As noções de nação, civilização e raça foram manipuladas para assinalar as posições e as trajetórias sociais possíveis, quer a são-tomenses, quer aos serviçais importados das outras colónias. Neste texto analisar-se-á a posição dos ilhéus face aos colonos e aos serviçais, num contexto em que a liberdade política coexistiu com a crescente agressividade colonial, mormente no sentido da definição explícita das fronteiras raciais dentro da nação colonial.Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais2013-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752013000300005Varia Historia v.29 n.51 2013reponame:Varia História (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/S0104-87752013000300005info:eu-repo/semantics/openAccessNascimento,Augustopor2014-02-18T00:00:00Zoai:scielo:S0104-87752013000300005Revistahttp://www.variahistoria.org/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpvaria@fafich.ufmg.br1982-43430104-8775opendoar:2014-02-18T00:00Varia História (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.none.fl_str_mv As fronteiras da nação e das raças em São Tomé e Príncipe: São-tomenses, Europeus e Angolas nos primeiros decênios de Novecentos
title As fronteiras da nação e das raças em São Tomé e Príncipe: São-tomenses, Europeus e Angolas nos primeiros decênios de Novecentos
spellingShingle As fronteiras da nação e das raças em São Tomé e Príncipe: São-tomenses, Europeus e Angolas nos primeiros decênios de Novecentos
Nascimento,Augusto
colonialismo
roças
fronteiras raciais
title_short As fronteiras da nação e das raças em São Tomé e Príncipe: São-tomenses, Europeus e Angolas nos primeiros decênios de Novecentos
title_full As fronteiras da nação e das raças em São Tomé e Príncipe: São-tomenses, Europeus e Angolas nos primeiros decênios de Novecentos
title_fullStr As fronteiras da nação e das raças em São Tomé e Príncipe: São-tomenses, Europeus e Angolas nos primeiros decênios de Novecentos
title_full_unstemmed As fronteiras da nação e das raças em São Tomé e Príncipe: São-tomenses, Europeus e Angolas nos primeiros decênios de Novecentos
title_sort As fronteiras da nação e das raças em São Tomé e Príncipe: São-tomenses, Europeus e Angolas nos primeiros decênios de Novecentos
author Nascimento,Augusto
author_facet Nascimento,Augusto
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nascimento,Augusto
dc.subject.por.fl_str_mv colonialismo
roças
fronteiras raciais
topic colonialismo
roças
fronteiras raciais
description Como noutras potências coloniais, na passagem de Oitocentos para Novecentos o pensamento colonialista em Portugal evoluiu no sentido do nacionalismo imperial, em parte devido à rivalidade internacional em torno do continente africano. Devido à pressão internacional sobre as suas práticas coloniais, as autoridades portuguesas tentaram traduzir em dominação efetiva a (alegada) posse das colônias. A intensa polémica do cacau escravo teve consequências nas roças de São Tomé e Príncipe. A implantação da República em 1910 ampliou o debate político. As noções de nação, civilização e raça foram manipuladas para assinalar as posições e as trajetórias sociais possíveis, quer a são-tomenses, quer aos serviçais importados das outras colónias. Neste texto analisar-se-á a posição dos ilhéus face aos colonos e aos serviçais, num contexto em que a liberdade política coexistiu com a crescente agressividade colonial, mormente no sentido da definição explícita das fronteiras raciais dentro da nação colonial.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752013000300005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752013000300005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0104-87752013000300005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais
publisher.none.fl_str_mv Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv Varia Historia v.29 n.51 2013
reponame:Varia História (Online)
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Varia História (Online)
collection Varia História (Online)
repository.name.fl_str_mv Varia História (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv varia@fafich.ufmg.br
_version_ 1750220929586167808