Matias Vidal de Negreiros Mulato entre a norma reinol e as práticas ultramarinas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Varia História (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752016000300699 |
Resumo: | Resumo Inicialmente, o artigo compara as ideias de sangue, hereditariedade e raça nos tratados de nobreza. O cotejo pretende destacar suas variações semânticas entre os séculos XVI e XVII em Portugal. Em seguida analisa a trajetória administrativa e o testamento de André Vidal de Negreiros que não reconheceu os filhos bastardos. À revelia do pai, o mulato Matias Vidal de Negreiros tornou-se, com a graça do rei, nobre e administrador da fortuna paterna. Assim, a trajetória de Matias demonstra como os serviços prestados à monarquia e a nobreza paterna permitiram que seu filho bastardo e mulato se tornasse nobre. Embora rico e fidalgo, devido à cor e à bastardia, ele enfrentou forte oposição dos governadores e não se integrou efetivamente à "nobreza da terra" de Pernambuco e Paraíba. Para fazer valer seus privilégios no ultramar, Matias recorreu em vão às autoridades de Lisboa. |
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