O embaixador; o livreiro e o policial circulação de livros proibidos e medo revolucionário em Portugal na virada do século XVIII para o XIX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Varia História (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752014000100007 |
Resumo: | Uma denúncia vinda de Paris em 1792 fez com que o Intendente de Polícia de Lisboa ficasse atento às ações de um dos principais livreiros da cidade. Como a maioria dos livreiros, este era nascido na França, e já tivera rusgas com as autoridades da censura portuguesa por vender livros proibidos. As ações do Intendente de Polícia neste período, além dos problemas cotidianos, lidavam de perto com a supressão das ideias revolucionárias que pudessem chegar até Portugal e seus domínios. Os livreiros, sobre quem geralmente pesavam suspeitas de ser revolucionários, ou "pedreiros-livres", ou liberais, tinham, em sua maioria, se estabelecido em Portugal algumas décadas antes, vindos principalmente da França e da Itália e sofreram pesadas sanções, desde o sequestro das propriedades, a prisão e o exílio. Na confluência das vidas dos personagens aqui estu- dados, podemos compreender um pouco mais sobre as práticas culturais em torno do universo da palavra impressa de fins do século XVIII e início do século XIX. |
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