Memories of a Peripheral Soirée: Survival and Hope of Cultural Activities and Research in Baixada Fluminense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Adriana Carvalho
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Tavares, Janaina Coutinho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)
Texto Completo: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42782
Resumo: ABSTRACT: This article aims to reflect on a specific peripheral cultural production, idealised by one of the authors of this text and realised in Baixada Fluminense, a metropolitan region of Rio de Janeiro. Situated in an interdisciplinary field of study that combines debates on applied linguistics, anthropology and education, we present performances narrative of peripheral youth constructed by an autoethnographic “we”. We argue that these performances project chronotopes in flux, which challenge dichotomies (central to hegemonic discourses) and point to practices of survival and hope through which these young people reinvent the territory where they live, themselves and project more just and democratic futures for urban spaces.KEYWORDS: periphery; transperiphery; youth; autoethnography; Baixada Fluminense.
id UFMG-7_2291c5ce92324f9bc4575050bdcc2508
oai_identifier_str oai:periodicos.letras.ufmg.br:article/42782
network_acronym_str UFMG-7
network_name_str Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)
repository_id_str
spelling Memories of a Peripheral Soirée: Survival and Hope of Cultural Activities and Research in Baixada FluminenseMemórias de um sarau periférico: sobrevivência e esperança dos fazeres culturais e de pesquisa na Baixada Fluminenseperiphery; transperiphery; youth; autoethnography; Baixada Fluminense.periferia; transperiferia; juventude; autoetnografia; Baixada Fluminense.ABSTRACT: This article aims to reflect on a specific peripheral cultural production, idealised by one of the authors of this text and realised in Baixada Fluminense, a metropolitan region of Rio de Janeiro. Situated in an interdisciplinary field of study that combines debates on applied linguistics, anthropology and education, we present performances narrative of peripheral youth constructed by an autoethnographic “we”. We argue that these performances project chronotopes in flux, which challenge dichotomies (central to hegemonic discourses) and point to practices of survival and hope through which these young people reinvent the territory where they live, themselves and project more just and democratic futures for urban spaces.KEYWORDS: periphery; transperiphery; youth; autoethnography; Baixada Fluminense.RESUMO: Este artigo busca refletir sobre uma produção cultural periférica específica, idealizada por uma das autoras deste texto e realizada na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro. Situadas em um campo de estudos interdisciplinar, que conjuga debates da linguística aplicada, da antropologia e da educação, trazemos performances narrativas da juventude periférica construídas por um “nós” autoetnográfico. Argumentamos que tais performances projetam cronotopos em fluxos, que desafiam as dicotomias (centrais em discursos hegemônicos) e apontam para práticas de sobrevivência e de esperança, por meio das quais essa juventude reinventa o território onde vive, a si própria, e reimagina futuros mais justos e democráticos para os espaços urbanos.PALAVRAS-CHAVE: periferia; transperiferia; juventude; autoetnografia; Baixada Fluminense.Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas GeraisLopes, Adriana CarvalhoTavares, Janaina Coutinho2023-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42782Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researchesRevista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researchesRevista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researches1984-63981676-0786reponame:Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42782/1125614939http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/downloadSuppFile/42782/116080/*ref*/A PARTIDA e o Norte. Intérprete: Estevão Queiroga. Compositores: Estevão Queiroga. In: DIÁLOGO número um. Intérprete: Estevão Queiroga. [S. l.]: Sony Music Entertainment, 2016. 1 CD, faixa 3. Dis-ponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tJ_zR6KKNII. Acesso em: 26 ago. 2023./*ref*/ADICHIE, C. N. O perigo de uma história única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. 64 p./*ref*/ALBERT, B.; KOPENAWA YANOMAMI, D. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015./*ref*/ALBUQUERQUE, M. I. De quantos caminhos se faz um direito? Mobilidade e gênero nos quadros da cidade. 2019. 121 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019./*ref*/ALONSO, A. Treze. A política de rua de Lula a Dilma. São Paulo: Companhia das Letras, 2023. 352 p./*ref*/ALVES, N. A compreensão de políticas nas pesquisas com os cotidianos: para além dos processos de regulação. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1195-1212, 2010./*ref*/ALVES, R. O amor que acende a lua. 8. ed. Campinas: Papirus, 1999. 65 p./*ref*/ANDRADE, N. M.; GUERREIRO, J. Táticas das juventudes. Periferia, Rio de Janeiro, v. 11, n. 4, p. 134-154, 2019./*ref*/ANZALDUA, G. Borderlands / La Frontera: The New Mestiza. San Francisco: Aunt Lute Books, 1987. 312 p./*ref*/ARAUJO, E. P.; BASTOS, L. C. Militância e ocupação: dimensões autoetnográficas na pesquisa sobre movimentos sociais. Veredas – Revista de Estudos Linguísticos, Juiz de Fora, v. 22, n. 1, p. 165-188, 2018./*ref*/BAKHTIN, M. M. The dialogic imagination. Austin: Univ. Tex. Press, 1981. 480 p./*ref*/BASTOS, L. C. Narrativa e vida cotidiana. Scripta, Belo Horizonte, v. 7, n. 14, p. 118-127, 1º sem. 2004./*ref*/BASTOS, L. C.; BIAR, L. A. Análise de narrativa e práticas de entendimento da vida social. DELTA, São Paulo, v. 31, n. especial, p. 97-126, 2015./*ref*/BAUMAN, R.; BRIGGS, C. Poetics and performance as critical perspectives on language and social life. Annual Review of Anthropology, Stanford, v. 19, p. 59-88, 1990./*ref*/BLOCH, E. O princípio esperança. Rio de Janeiro: Eduerj; Contraponto, 2005, 434 p. v. 1./*ref*/BLOMMAERT, J. Chronotopes, scales, and complexity in the study of language in society. Annual Review of Anthropology, Stanford, v. 44, p. 105-116, 2015./*ref*/CHAGAS, M. A. M. Animação cultural: uma inovação pedagógica na escola pública fluminense dos anos 1980. 2012. 185 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade do Esta-do do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012./*ref*/D’ANDREA, T. P. Contribuições para a definição dos conceitos periferia e sujeitas e sujeitos periféricos. Novos Estudos – CEBRAP, São Paulo, v. 39, n. 1, p. 19-36, 2020./*ref*/DERRIDA, J. Living on/border lines. In: BLOOM et al. (org.). Deconstruction and criticism. London: Continuum, 1979. p. 62-142./*ref*/ENNE, A. L. S. “Lugar, meu amigo, é minha Baixada”: memória, representações sociais e identidades. 2002. 500 f. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janei-ro, 2002./*ref*/FABRÍCIO, B. F. Narrativização da experiência: o triunfo da ordem sobre o acaso. In: MAGALHÃES, I; CORACINI, M. J.; GRIGOLETTO, M. (eds.). Práticas identitárias: língua e discurso. São Carlos: Cla-raluz, 2006. p. 191-211./*ref*/FACINA, A. (org.) Acari cultural: mapeamento da produção cultural em uma favela da zona norte do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Faperj; Mauad, 2014. 151 p./*ref*/FACINA, A. Sujeitos de sorte: narrativas de esperança em produções artísticas no Brasil recente. Rev. antropol., São Paulo, v. 65, n. 2, e195924, 2022. 34 p./*ref*/FRANCISCO, D. Da minha Baixada Fluminense: dos rastros de uma cena estética, subversiva e fora do lugar. Revista Z Cultural, Rio de Janeiro, ano 11, 2016. Disponível em: http://revistazcultural.pacc.ufrj.br/wp-content/uploads/2016/04/NA-MINHA-BAIXADA-FLUMINENSE_-DOS-RASTROS-DE-UMA-CENA-EST%C3%89TICA-SUBVERSIVA-E-FORA-DE-LUGAR-%E2%80%93-Revista-Z-Cultural.pdf. Acesso em: 26 ago. 2023./*ref*/FREIRE, P. Pedagogia da esperança: um reecontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. 127 p./*ref*/FREIRE, P.; FAUNDEZ, A. Por uma Pedagogia da Pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. 240 p./*ref*/FREITAS, L. F. R.; MOITA LOPES, L. P. Vivenciando a outridade: escalas, idexicalidade e performan-ces narrativas de universitários migrantes. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 19, n. 1, p. 147-172, 2019./*ref*/HARVEY, D. O direto à cidade. Lutas Sociais, São Paulo, n. 29, p. 73-89, 2012./*ref*/KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2020. 102 p./*ref*/LÉVI-STRAUSS, C. O cru e o cozido. São Paulo: CosacNaify, 2004. 442 p. (Série Mitológicas 1)./*ref*/LOPES, A. C. et al. Desregulamentando dicotomias: transletramentos, sobrevivências, nascimentos. Trab. Ling. Aplic., Campinas, v. 56, n. 3, p. 756-780, set./dez. 2017./*ref*/LOPES, A. C. Funk-se quem quiser no batidão negro da cidade carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2011. 224 p./*ref*/LOPES, A. C.; FACINA, A.; SILVA, D. N. Nó em pingo d’água: sobrevivência, cultura e linguagem. Rio de Janeiro: Mórula; Florianópolis: Insular, 2019. 333 p./*ref*/LOPES, A. C.; TAVARES, J. C. “Os saraus são as bibliotecas sonoras das periferias”: uma narrativa sobre letramentos e o direito à cidade. Revista Pragmatize, Niterói, ano 11, n. 20, p. 51-68, 2021./*ref*/MAIA, J. Fogos Digitais: Letramentos de sobrevivência no Complexo do Alemão/RJ. 2017. 220 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017./*ref*/MAIA, J. Fogos Digitais: letramentos de sobrevivência no Complexo do Alemão/RJ. 2017. 220f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017./*ref*/MOITA LOPES, L. P. (org.) Português no século XXI: cenário geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013. 398 p./*ref*/MOITA LOPES, L. P. Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006./*ref*/NASCIMENTO, E. É tudo nosso! A produção periférica na periferia paulistana. 2011. 213 f. Tese (Dou-torado em Antropologia Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011./*ref*/PARDO, F. S. A autoetnografia em pesquisas em Linguística Aplicada: reflexões do sujeito pesquisa-dor/pesquisado. Horizontes de Linguística Aplicada, Brasília, DF, v. 18, n. 2, p. 15-40, 2019./*ref*/PEREIRA, M. G. D.; VIEIRA, A. T. Autoetnografia em Estudos da Linguagem e áreas interdisciplina-res. Veredas – Revista de Estudos Linguísticos, Juiz de Fora, v. 22, n. 1, p. 1-10, 2018./*ref*/RAP da Felicidade. Intérprete: MC Cidinho e MC Doca. Compositores: MC Cidinho e MC Doca. In: EU só quero é ser feliz. Intérprete: MC Cidinho e MC Doca. Rio de Janeiro: Spotlight Records, 1995. 1 CD, faixa 8./*ref*/ROBBINS, J. Beyond the suffering subject: toward an anthropology of the good. The Journal of the Roy-al Anthropological Institute, Great Britain and Ireland, v.19, p. 447-462, 2013./*ref*/SANTOS, S. M. A. O método da autoetnografia na pesquisa sociológica: atores, perspectivas e desafios. PLURAL, São Paulo, v. 24, n. 1, 2017, p. 214-241./*ref*/SILVA, D. N. O texto entre a entextualização e a etnografia: um programa jornalístico sobre belezas su-balternas e suas múltiplas recontextualizações. LemD – Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, SC, v. 14, n. 1, p. 67-84, 2014./*ref*/SILVA, D. N. Pragmática da violência: o Nordeste na mídia brasileira. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2011./*ref*/SILVA, D. N. Uma perspectiva pragmática para o estudo dos letramentos em periferias brasileiras. Revis-ta da Anpoll, Florianópolis, v. 1, n. 49, p. 26-38, 2019./*ref*/SINGER, A. Brasil, junho de 2013: classes e ideologias cruzadas. Novos Estudos – CEBRAP, São Paulo, n. 97, p. 23-40, 2013./*ref*/SOUZA, A. L. S. Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança: hip hop. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. 176 p./*ref*/STREET, B. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2014. 240 p./*ref*/TAVARES, J. C. Sarau “V” e os letramentos que nos atravessam nos espaços periféricos. 2018. 58 f. Mono-grafia (Graduação em Letras Português/Espanhol) – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, 2018./*ref*/TAVARES, J. C. Sujeita Baixadense: uma autoetnografia de um sarau de rua da Baixada Fluminense. 2022. 155 p. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Faculdade de Letras, Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022./*ref*/WINDLE, J. et al. Por um paradigma transperiférico: uma agenda para pesquisas socialmen-te engajadas. Trab. Ling. Aplic., Campinas, v. 59, n. 2, p. 1563-1576, maio/ago. 2020.Copyright (c) 2023 Adriana Lopeshttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-28T16:43:32Zoai:periodicos.letras.ufmg.br:article/42782Revistahttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/indexPUBhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/oairblasecretaria@gmail.com||periodicosfaleufmg@gmail.com1984-63981676-0786opendoar:2023-12-28T16:43:32Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.none.fl_str_mv Memories of a Peripheral Soirée: Survival and Hope of Cultural Activities and Research in Baixada Fluminense
Memórias de um sarau periférico: sobrevivência e esperança dos fazeres culturais e de pesquisa na Baixada Fluminense
title Memories of a Peripheral Soirée: Survival and Hope of Cultural Activities and Research in Baixada Fluminense
spellingShingle Memories of a Peripheral Soirée: Survival and Hope of Cultural Activities and Research in Baixada Fluminense
Lopes, Adriana Carvalho
periphery; transperiphery; youth; autoethnography; Baixada Fluminense.
periferia; transperiferia; juventude; autoetnografia; Baixada Fluminense.
title_short Memories of a Peripheral Soirée: Survival and Hope of Cultural Activities and Research in Baixada Fluminense
title_full Memories of a Peripheral Soirée: Survival and Hope of Cultural Activities and Research in Baixada Fluminense
title_fullStr Memories of a Peripheral Soirée: Survival and Hope of Cultural Activities and Research in Baixada Fluminense
title_full_unstemmed Memories of a Peripheral Soirée: Survival and Hope of Cultural Activities and Research in Baixada Fluminense
title_sort Memories of a Peripheral Soirée: Survival and Hope of Cultural Activities and Research in Baixada Fluminense
author Lopes, Adriana Carvalho
author_facet Lopes, Adriana Carvalho
Tavares, Janaina Coutinho
author_role author
author2 Tavares, Janaina Coutinho
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv

dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes, Adriana Carvalho
Tavares, Janaina Coutinho
dc.subject.por.fl_str_mv periphery; transperiphery; youth; autoethnography; Baixada Fluminense.
periferia; transperiferia; juventude; autoetnografia; Baixada Fluminense.
topic periphery; transperiphery; youth; autoethnography; Baixada Fluminense.
periferia; transperiferia; juventude; autoetnografia; Baixada Fluminense.
description ABSTRACT: This article aims to reflect on a specific peripheral cultural production, idealised by one of the authors of this text and realised in Baixada Fluminense, a metropolitan region of Rio de Janeiro. Situated in an interdisciplinary field of study that combines debates on applied linguistics, anthropology and education, we present performances narrative of peripheral youth constructed by an autoethnographic “we”. We argue that these performances project chronotopes in flux, which challenge dichotomies (central to hegemonic discourses) and point to practices of survival and hope through which these young people reinvent the territory where they live, themselves and project more just and democratic futures for urban spaces.KEYWORDS: periphery; transperiphery; youth; autoethnography; Baixada Fluminense.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-12-28
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42782
url http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42782
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42782/1125614939
http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/downloadSuppFile/42782/116080
/*ref*/A PARTIDA e o Norte. Intérprete: Estevão Queiroga. Compositores: Estevão Queiroga. In: DIÁLOGO número um. Intérprete: Estevão Queiroga. [S. l.]: Sony Music Entertainment, 2016. 1 CD, faixa 3. Dis-ponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tJ_zR6KKNII. Acesso em: 26 ago. 2023.
/*ref*/ADICHIE, C. N. O perigo de uma história única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. 64 p.
/*ref*/ALBERT, B.; KOPENAWA YANOMAMI, D. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
/*ref*/ALBUQUERQUE, M. I. De quantos caminhos se faz um direito? Mobilidade e gênero nos quadros da cidade. 2019. 121 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.
/*ref*/ALONSO, A. Treze. A política de rua de Lula a Dilma. São Paulo: Companhia das Letras, 2023. 352 p.
/*ref*/ALVES, N. A compreensão de políticas nas pesquisas com os cotidianos: para além dos processos de regulação. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1195-1212, 2010.
/*ref*/ALVES, R. O amor que acende a lua. 8. ed. Campinas: Papirus, 1999. 65 p.
/*ref*/ANDRADE, N. M.; GUERREIRO, J. Táticas das juventudes. Periferia, Rio de Janeiro, v. 11, n. 4, p. 134-154, 2019.
/*ref*/ANZALDUA, G. Borderlands / La Frontera: The New Mestiza. San Francisco: Aunt Lute Books, 1987. 312 p.
/*ref*/ARAUJO, E. P.; BASTOS, L. C. Militância e ocupação: dimensões autoetnográficas na pesquisa sobre movimentos sociais. Veredas – Revista de Estudos Linguísticos, Juiz de Fora, v. 22, n. 1, p. 165-188, 2018.
/*ref*/BAKHTIN, M. M. The dialogic imagination. Austin: Univ. Tex. Press, 1981. 480 p.
/*ref*/BASTOS, L. C. Narrativa e vida cotidiana. Scripta, Belo Horizonte, v. 7, n. 14, p. 118-127, 1º sem. 2004.
/*ref*/BASTOS, L. C.; BIAR, L. A. Análise de narrativa e práticas de entendimento da vida social. DELTA, São Paulo, v. 31, n. especial, p. 97-126, 2015.
/*ref*/BAUMAN, R.; BRIGGS, C. Poetics and performance as critical perspectives on language and social life. Annual Review of Anthropology, Stanford, v. 19, p. 59-88, 1990.
/*ref*/BLOCH, E. O princípio esperança. Rio de Janeiro: Eduerj; Contraponto, 2005, 434 p. v. 1.
/*ref*/BLOMMAERT, J. Chronotopes, scales, and complexity in the study of language in society. Annual Review of Anthropology, Stanford, v. 44, p. 105-116, 2015.
/*ref*/CHAGAS, M. A. M. Animação cultural: uma inovação pedagógica na escola pública fluminense dos anos 1980. 2012. 185 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade do Esta-do do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.
/*ref*/D’ANDREA, T. P. Contribuições para a definição dos conceitos periferia e sujeitas e sujeitos periféricos. Novos Estudos – CEBRAP, São Paulo, v. 39, n. 1, p. 19-36, 2020.
/*ref*/DERRIDA, J. Living on/border lines. In: BLOOM et al. (org.). Deconstruction and criticism. London: Continuum, 1979. p. 62-142.
/*ref*/ENNE, A. L. S. “Lugar, meu amigo, é minha Baixada”: memória, representações sociais e identidades. 2002. 500 f. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janei-ro, 2002.
/*ref*/FABRÍCIO, B. F. Narrativização da experiência: o triunfo da ordem sobre o acaso. In: MAGALHÃES, I; CORACINI, M. J.; GRIGOLETTO, M. (eds.). Práticas identitárias: língua e discurso. São Carlos: Cla-raluz, 2006. p. 191-211.
/*ref*/FACINA, A. (org.) Acari cultural: mapeamento da produção cultural em uma favela da zona norte do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Faperj; Mauad, 2014. 151 p.
/*ref*/FACINA, A. Sujeitos de sorte: narrativas de esperança em produções artísticas no Brasil recente. Rev. antropol., São Paulo, v. 65, n. 2, e195924, 2022. 34 p.
/*ref*/FRANCISCO, D. Da minha Baixada Fluminense: dos rastros de uma cena estética, subversiva e fora do lugar. Revista Z Cultural, Rio de Janeiro, ano 11, 2016. Disponível em: http://revistazcultural.pacc.ufrj.br/wp-content/uploads/2016/04/NA-MINHA-BAIXADA-FLUMINENSE_-DOS-RASTROS-DE-UMA-CENA-EST%C3%89TICA-SUBVERSIVA-E-FORA-DE-LUGAR-%E2%80%93-Revista-Z-Cultural.pdf. Acesso em: 26 ago. 2023.
/*ref*/FREIRE, P. Pedagogia da esperança: um reecontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. 127 p.
/*ref*/FREIRE, P.; FAUNDEZ, A. Por uma Pedagogia da Pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. 240 p.
/*ref*/FREITAS, L. F. R.; MOITA LOPES, L. P. Vivenciando a outridade: escalas, idexicalidade e performan-ces narrativas de universitários migrantes. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 19, n. 1, p. 147-172, 2019.
/*ref*/HARVEY, D. O direto à cidade. Lutas Sociais, São Paulo, n. 29, p. 73-89, 2012.
/*ref*/KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2020. 102 p.
/*ref*/LÉVI-STRAUSS, C. O cru e o cozido. São Paulo: CosacNaify, 2004. 442 p. (Série Mitológicas 1).
/*ref*/LOPES, A. C. et al. Desregulamentando dicotomias: transletramentos, sobrevivências, nascimentos. Trab. Ling. Aplic., Campinas, v. 56, n. 3, p. 756-780, set./dez. 2017.
/*ref*/LOPES, A. C. Funk-se quem quiser no batidão negro da cidade carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2011. 224 p.
/*ref*/LOPES, A. C.; FACINA, A.; SILVA, D. N. Nó em pingo d’água: sobrevivência, cultura e linguagem. Rio de Janeiro: Mórula; Florianópolis: Insular, 2019. 333 p.
/*ref*/LOPES, A. C.; TAVARES, J. C. “Os saraus são as bibliotecas sonoras das periferias”: uma narrativa sobre letramentos e o direito à cidade. Revista Pragmatize, Niterói, ano 11, n. 20, p. 51-68, 2021.
/*ref*/MAIA, J. Fogos Digitais: Letramentos de sobrevivência no Complexo do Alemão/RJ. 2017. 220 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017.
/*ref*/MAIA, J. Fogos Digitais: letramentos de sobrevivência no Complexo do Alemão/RJ. 2017. 220f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017.
/*ref*/MOITA LOPES, L. P. (org.) Português no século XXI: cenário geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013. 398 p.
/*ref*/MOITA LOPES, L. P. Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
/*ref*/NASCIMENTO, E. É tudo nosso! A produção periférica na periferia paulistana. 2011. 213 f. Tese (Dou-torado em Antropologia Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
/*ref*/PARDO, F. S. A autoetnografia em pesquisas em Linguística Aplicada: reflexões do sujeito pesquisa-dor/pesquisado. Horizontes de Linguística Aplicada, Brasília, DF, v. 18, n. 2, p. 15-40, 2019.
/*ref*/PEREIRA, M. G. D.; VIEIRA, A. T. Autoetnografia em Estudos da Linguagem e áreas interdisciplina-res. Veredas – Revista de Estudos Linguísticos, Juiz de Fora, v. 22, n. 1, p. 1-10, 2018.
/*ref*/RAP da Felicidade. Intérprete: MC Cidinho e MC Doca. Compositores: MC Cidinho e MC Doca. In: EU só quero é ser feliz. Intérprete: MC Cidinho e MC Doca. Rio de Janeiro: Spotlight Records, 1995. 1 CD, faixa 8.
/*ref*/ROBBINS, J. Beyond the suffering subject: toward an anthropology of the good. The Journal of the Roy-al Anthropological Institute, Great Britain and Ireland, v.19, p. 447-462, 2013.
/*ref*/SANTOS, S. M. A. O método da autoetnografia na pesquisa sociológica: atores, perspectivas e desafios. PLURAL, São Paulo, v. 24, n. 1, 2017, p. 214-241.
/*ref*/SILVA, D. N. O texto entre a entextualização e a etnografia: um programa jornalístico sobre belezas su-balternas e suas múltiplas recontextualizações. LemD – Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, SC, v. 14, n. 1, p. 67-84, 2014.
/*ref*/SILVA, D. N. Pragmática da violência: o Nordeste na mídia brasileira. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2011.
/*ref*/SILVA, D. N. Uma perspectiva pragmática para o estudo dos letramentos em periferias brasileiras. Revis-ta da Anpoll, Florianópolis, v. 1, n. 49, p. 26-38, 2019.
/*ref*/SINGER, A. Brasil, junho de 2013: classes e ideologias cruzadas. Novos Estudos – CEBRAP, São Paulo, n. 97, p. 23-40, 2013.
/*ref*/SOUZA, A. L. S. Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança: hip hop. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. 176 p.
/*ref*/STREET, B. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2014. 240 p.
/*ref*/TAVARES, J. C. Sarau “V” e os letramentos que nos atravessam nos espaços periféricos. 2018. 58 f. Mono-grafia (Graduação em Letras Português/Espanhol) – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, 2018.
/*ref*/TAVARES, J. C. Sujeita Baixadense: uma autoetnografia de um sarau de rua da Baixada Fluminense. 2022. 155 p. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Faculdade de Letras, Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
/*ref*/WINDLE, J. et al. Por um paradigma transperiférico: uma agenda para pesquisas socialmen-te engajadas. Trab. Ling. Aplic., Campinas, v. 59, n. 2, p. 1563-1576, maio/ago. 2020.
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2023 Adriana Lopes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2023 Adriana Lopes
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas Gerais
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researches
Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researches
Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researches
1984-6398
1676-0786
reponame:Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)
collection Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv rblasecretaria@gmail.com||periodicosfaleufmg@gmail.com
_version_ 1799711100423372800