Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Bruno Coutinho
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)
Texto Completo: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42766
Resumo: RESUMO: Partindo de uma postura transdisciplinar e transperiférica sobre a produção e circulação de conhecimento, esse texto busca, a partir da obra musical de uma artista negra, independente e periférica, refletir sobre o papel da memória como instrumento tático de resistência e ressignificação do povo negro – mais especificamente da mulher negra – na sociedade brasileira. Tendo como perspectivas teóricas e analíticas autoras como Leda Martins (2003) e Lélia Gonzalez (1984), procuro mostrar como a música, por meio da interpretação, da letra e do gênero sonoro, possibilita a mobilização dessa memória por meio de performances periféricas insurgentes diante de lógicas de opressão marcadas pelo racismo e o sexismo. Essas performances constroem-se dentro de um cronotopo periférico em contraposição a cronopolítica racista. Por fim, o texto reflete sobre como o resultado dessa dinâmica possibilita a construção de saberes dentro de uma agenda socialmente engajada de pesquisa e de produção de conhecimento.PALAVRAS-CHAVE: memória; ancestralidade; mulher negra; performance; cronopolítica.
id UFMG-7_b63f5a92126ed92c20d1688f5e29842f
oai_identifier_str oai:periodicos.letras.ufmg.br:article/42766
network_acronym_str UFMG-7
network_name_str Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)
repository_id_str
spelling Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferiaBlack Warriors: The Place of Memory in the Insurgent Performance of a Peripheral Artistmemória; ancestralidade; mulher negra; performance; cronopolítica.memory; ancestry; black woman; performance; chronopolitics.RESUMO: Partindo de uma postura transdisciplinar e transperiférica sobre a produção e circulação de conhecimento, esse texto busca, a partir da obra musical de uma artista negra, independente e periférica, refletir sobre o papel da memória como instrumento tático de resistência e ressignificação do povo negro – mais especificamente da mulher negra – na sociedade brasileira. Tendo como perspectivas teóricas e analíticas autoras como Leda Martins (2003) e Lélia Gonzalez (1984), procuro mostrar como a música, por meio da interpretação, da letra e do gênero sonoro, possibilita a mobilização dessa memória por meio de performances periféricas insurgentes diante de lógicas de opressão marcadas pelo racismo e o sexismo. Essas performances constroem-se dentro de um cronotopo periférico em contraposição a cronopolítica racista. Por fim, o texto reflete sobre como o resultado dessa dinâmica possibilita a construção de saberes dentro de uma agenda socialmente engajada de pesquisa e de produção de conhecimento.PALAVRAS-CHAVE: memória; ancestralidade; mulher negra; performance; cronopolítica.ABSTRACT: Starting from a transdisciplinary and transperipheral stance on the production and circulation of knowledge, this text seeks to reflect on the role of memory as a tactical instrument of resistance and resignification of black people – more specifically black women – in Brazilian society, based on the musical work of a black, independent and peripheral artist. Taking as theoretical and analytical perspectives authors such as Leda Martins (2003) and Lélia Gonzalez (1984), I try to show how music, through interpretation, lyrics and sound genre, makes it possible to mobilise this memory through insurgent peripheral performances in the face of logics of oppression marked by racism and sexism. These performances are constructed within a peripheral chronotope in opposition to racist chronopolitics. Finally, the text reflects on how the result of this dynamic enables the construction of knowledge within a socially engaged agenda of research and knowledge production.KEYWORDS: memory; ancestry; black woman; performance; chronopolitics.Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas GeraisFAPERJ, Bolsa PDR-10Oliveira, Bruno Coutinho2023-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42766Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researchesRevista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researchesRevista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researches1984-63981676-0786reponame:Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42766/1125614938/*ref*/ABREU, M. Evolução urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IPLANRIO; Jorge Zahar Editor, 1987./*ref*/ABREU, R. Memória social: itinerários poéticos-conceituais. Morpheus: Revista de Estudos Interdisciplinares em Memória Social, Rio de Janeiro, v. 9, n. 15, p. 41-66, 2016./*ref*/ALMEIDA, R. G. de. A ressignificação do mito de origem da favela pela arte de Maurício Hora. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro n. 46, p. 45-60, jul./dez. 2019./*ref*/ALMEIDA, S. L. Racismo estrutural. São Paulo: Editora Jandaia, 2020./*ref*/ANTUNES, R. (org.). Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. São Paulo: Boitempo, 2020./*ref*/BAKHTIN, M. The Dialogic Imagination. Michel Holquist (ed.). Austin: Universidade do Texas Press, 1981./*ref*/BAMBERG, M.; ANDREWS, M. (org.) Considering Counter-Narratives. Narrating, Resisting, Making Sense. Philadelphia: John Benjamins, 2004./*ref*/BALBI, Clara. Impacto do coronavírus na cultura será de mais de R$ 100 bilhões, diz especialista. Folha de São Paulo, São Paulo, 3 abr. 2020. Seção Ilustrada. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/04/impacto-do-coronavirus-na-cultura-sera-de-mais-de-r-100-bilhoes-diz-especialista.shtml. Acesso em: 30 jul. 2020./*ref*/BAUMANN, R.; BRIGGS, C. Poética e Performance como perspectivas críticas sobre a linguagem e a vida social. Tradução: Vânia Z. Cardoso. Revisão: Luciana Hartmann. ILHA – Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 8. n. 1/2, p. 185-229, 2006./*ref*/BISPO, A. A terra que dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora, 2023./*ref*/BLOMMAERT, J. Chronotopes, Scales, and Complexity in the Study of Language in Society. Rev. Anthropol., [S. l.], v. 44, p. 105-16, 2005. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev-anthro-102214-014035. Disponível em: https://www.annualreviews.org/doi/full/10.1146/annurev-anthro-102214-014035. Acesso em: 11 jan. 2023/*ref*/BLOMMAERT, J.; DE FINA, A. Chronotopic Identities: On the Timespace Organization of Who We Are. In: DE FINA, A.; IKIZOGLU, D.; WEGNER, J. (org.) Diversity and Super-diversity: Sociocultural Linguistic Perspectives. Washington, DC: Georgetown University Press, 2017. p. 1-15. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/311318286. Acesso em: 22 dez. 2022/*ref*/BLOMMAERT, J.; MAY, I. Invisible Lines in the Online-Offline Linguistic Landscape. Tilburg Papers in Culture Studies, Tilburg, n. 223, p. 1-9, 2019./*ref*/BORBA, R. A linguagem importa? Sobre performance, performatividade e peregrinações conceituais. Cadernos Pagu, Campinas, n. 43, p. 443-473, 2014./*ref*/CALDEIRA, J. A construção do samba. São Paulo: Editora Mameluco, 2007./*ref*/CARINE, B. Como ser um educador antirracista: para familiares e professores. São Paulo: Editora Planeta, 2023./*ref*/CARVALHO, M. B. A prática do extermínio como dispositivo de segurança no Rio de janeiro. [Syn]thesis, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 26-36, jan./jun. 2019./*ref*/CAVALCANTI, M. C. Multilinguismo, transculturalismo e o (re)conhecimento de contextos minoritários, minoritarizados e invisibilizados. In: MAGALHÃES, M. C. C.; FIDALGO, S. S. (org.). Questões de método e de linguagem na formação docente. Lisboa: Mercado de Letras. p. 171-185./*ref*/CEFAI, Daniel. ¿Qué es una arena pública? Algunas pautas para un acercamiento pragmático. Trad. corr. ampl. Mariela Hemilse Acevedo. In: CEFAÏ, D.; JOSEPH, I. (org.). La herancia del pragmatismo: conflictos de urbanidad y pruebas de civismo. La Tour d’Aigues: Éditions de l’Aube, 2012. p. 51-81./*ref*/CUNHA, M. et al. O desastre no cotidiano da favela: reflexões a partir de três casos no Rio de Janeiro. O Social em questão, Rio de Janeiro, ano XVIII, n. 33, p. 95-122, 2015./*ref*/D ́ANDREA, T. P. A formação dos sujeitos periféricos: cultura e política na periferia de São Paulo. Orientadora: Vera da Silva Telles. 2013. Tese (Doutorado em Sociologia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2013./*ref*/DICIONÁRIO DE FAVELAS MARIELLE FRANCO. Coletivo Mulheres Negras da Periferia. [S. l.], 19 jul. 2023. Disponível em: https://wikifavelas.com.br/index.php/Coletivo_Mulheres_Negras_da_Periferia. Acesso em: 17 ago. 2023./*ref*/FABRÍCIO, B.; BORBA, R. Remembering in Order to Forget: Scaled Memories of Slavery in the Linguistic Landscape of Rio de Janeiro. In: BLACKWOOD, R.; MACALISTER, J. (ed.) Multilingual Memories: Monuments, Museums and the Linguistic Landscape. London: Bloomsbury Publishing, 2019. p. 187-212./*ref*/FACINA, A. Cultura em tempo de perigo. In: LOPES, A. C.; FACINA, A.; SILVA, D. N. (org.). Nó em pingo d’água: sobrevivência, cultura e linguagem., Rio de Janeiro: Mórula; Florianópolis, SC: Insular, 2019. p. 99-108./*ref*/FAVRET-SAADA, J. Ser afetado. Tradução: Paula Siqueira. Revisão: Tânia Stolze Lima. Cadernos de Campo, São Paulo, v. 13, n. 13, p. 155-161, 2005./*ref*/FERNANDES, N. da N. O rapto ideológico da categoria subúrbio: Rio de Janeiro 1858/1945. Rio de Janeiro: Apicuri, 2011./*ref*/FREITAS, L. F. R. de.; MOITA LOPES, L. P. da. Vivenciando a outridade: escalas, indexicalidade e performances narrativas de universitários migrantes. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 19, n. 1, p. 147-172, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-6398201913696. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbla/a/Mpj6nqv6kcTHQFC9RjdZz8N/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 12 dez. 2021./*ref*/GOMES, R. C. S. “Pelo telefone mandaram avisar que se questione essa tal história onde mulher não tá”: a atuação de mulheres musicistas na constituição do samba da Pequena África do Rio de Janeiro no início do século XX. Per Musi, Belo Horizonte, n. 28, p. 176-191, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-75992013000200014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pm/a/vsY3ZYzpLhXzyhbQNBBrgWk/abstract/?lang=pt. Acesso em: 20 jun. 2023./*ref*/GONÇALVES, R. S. Favelas do Rio de Janeiro – história e direito. Rio de Janeiro: Pallas; Ed. PUC-Rio, 2013./*ref*/GONZALEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Rio de Janeiro, p. 223-244, 1984./*ref*/HIRATA, D.; GRILLO, C.; DIRK, R. Operações Policiais no Rio de Janeiro (2006-2020). Da lacuna estatística ao ativismo de dados. Runa, Buenos Aires, v. 42, n. 1, p. 65-82, 2021. DOI: https://doi.org/10.34096/runa.v42i1.8396. Disponível em: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8396. Acesso em: 1 ago. 2023./*ref*/HOOKS, B. Alisando o nosso cabelo. Tradução: Lia Maria dos Santos. In: COLETIVO Feminista Marias. Camaçari, 9 maio 2008. Disponível em: https://coletivomarias.blogspot.com/search?q=alisando+nosso+cabelo. Acesso em: 1 ago. 2023./*ref*/IBGE. O que é. In: IBGE. Alomerados subnormais. [S. l.: s. n.], 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/tipologias-do-territorio/15788-aglomerados-subnormais.html?edicao=15949&t=o-que-e. Acesso em: 21 ago. 2023./*ref*/JOST, M. A construção/invenção do samba: mediações e interações estratégicas. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 62, p. 112-125, dez. 2015. DOI: 10.11606/issn.2316-901X.v0i62. p. 112-125. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/107219. Acesso em: 1 ago. 2023./*ref*/KOWARICK, L. A espoliação urbana. São Paulo: Paz e Terra, 1979./*ref*/LIMA, T. R. Lives musicais: performances em rede de corpos em isolamento. Logos, Rio de Janeiro, v. 28, n. 2, p. 208-223, 2021./*ref*/MACHADO DA SILVA, L. A. A continuidade do “problema da favela”. In: OLIVIERA, L. L. (org.). Cidade: histórias e desafios. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 2002. p. 220-237./*ref*/MACHADO DA SILVA, L. Urbanização x remoção. In: MACHADO DA SILVA, L. Fazendo a cidade: trabalho, moradia e vida local entre as camadas populares urbanas. Rio de Janeiro: Mórula, 2016. p. 45-60./*ref*/MARCUS, G. E. Etnografía en/del sistema mundo. El surgimiento de la etnografía multilocal. Alteridades, Ciudad de México, v. 11, n. 22, p. 111-127, julio-diciembre 2001./*ref*/MANSO, B. A república das milícias: dos esquadrões da morte a Era Bolsonaro. São Paulo: Editora Todavia, 2020./*ref*/MARTINS, L. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Letras, Santa Maria, SC, n. 26, p. 63-81, jun. 2003./*ref*/MATTOS, P. Sociologia política do reconhecimento: as contribuições de Charles Taylor, Axel Honneth e Nancy Fraser. São Paulo: AnnaBlume, 2006./*ref*/MILLS, C. W. The Chronopolitics of Racial Time. Time & Society, [S. l.], v. 29, n. 2, p. 297-317, May 2020. DOI: 10.1177/0961463X20903650. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0961463X20903650. Acesso em: 12 maio 2023./*ref*/MIGNOLO, W. Local Histories/Global Designs: Essays on the Coloniality of Power, Subaltern Knowledges and Border Thinking. Princeton: Princeton University Press, 2000./*ref*/MIGNOLO, W. Historias locales /diseños globales: colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo. Madrid: Akal, 2003./*ref*/MOITA LOPES, L. P. A performance narrativa do jogador Ronaldo como fenômeno no esporte e no sexo em um jornal carioca: multimodalidade, posicionamento e iconicidade. Revista da Anpoll, [S. l.], v. 27, p. 129-157, 2009./*ref*/NUNES N. R. de A; VEILLETTE A-M. Mulheres de favelas e o (outro) feminismo popular. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 30, n. 1, p. 1-15, jan. / abr. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n175556. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/3bYdp8tnKKy6D7FXbY8PCpm/?lang=pt#. Acesso em: 1 ago. 2023/*ref*/OLIVEIRA, B.C.S. Políticas Públicas e Participação Popular na implementação do PAC Social no Complexo do Alemão, RJ. 2011. 114 f. Dissertação (Mestrado em Política Social) – Departamento de Serviço Social, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ. 2011./*ref*/OLIVEIRA, B.C.S. “Não tem essa de separação, aqui é tudo Complexo do Alemão!”: uma etnografia dos espaços urbanos em um conjunto residencial no Rio de Janeiro. 2018. 270 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018./*ref*/PEREIRA, A. S.; ALLEGRETTI, M.; MAGALHÃES, L. “Nós, mulheres quilombolas, sabemos a dor uma da outra”: uma investigação sobre sororidade e ocupação. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, São Carlos, v. 30, p. 1-20, 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO254033181. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cadbto/a/cMFLyJTKkyTrYRgyVCsTdKD/?lang=pt. Acesso em: 2 ago. 2023./*ref*/QUIJANO, A. Colonialidad y modernidad-racionalidad. In: BONILLA, H. (ed.). Los conquistados. 1492 y la población indígena de las Américas. Quito: Tercer Mundo Editores; Flacso; Ediciones LibriMundi, 1992. p. 437-447./*ref*/QUIJANO, A. Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of World-Systems Research, San Francisco, CA, v. XI, n. 2, p. 342-386, 2000./*ref*/RIVERA CUSICANQUI, S. Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010./*ref*/SAMBA do Rio de Janeiro é Patrimônio Cultural do Brasil. In: IPHAN: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília, DF: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 10 out. 2007. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/1941/samba-do-rio-de-janeiro-e-patrimonio-cultural-do-brasil. Acesso em: 22 ago. 2023./*ref*/SIMMEL, G. A metrópole e a vida mental. Tradução: Sérgio Marques dos Reis. In. VELHO, O. G. (org.) O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973./*ref*/SODRÉ, M. Samba, o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998./*ref*/SONS de dentro – 5a edição. Niterói, RJ: BacamArte, 11 set. 2020. Publicado pelo canal Bacamarte Produções Artísticas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4_zHuHvKtL8&list=PLhFtChZFuDHTY0vV2P1bc2yYTNh3U2pt8&index=5. Acesso em: 19 set. 2022./*ref*/SOUZA, J. Uma teoria crítica do reconhecimento. Lua Nova, São Paulo, n. 50, p. 133-158, 2000./*ref*/SOUZA, J. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Editora da UFMG; Iuperj, 2003./*ref*/TINHORÃO, J. R. História social da música popular brasileira. São Paulo: Ed. 34, 1997./*ref*/VIANNA, H. O mistério do samba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007./*ref*/ROLNIK, R. Guerra dos mundos – A colonização da terra e da moradia na era das finanças. São Paulo: Boitempo, 2015./*ref*/VALLADARES, L. do P. A invenção da favela: do mito de origem a favela.com. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005./*ref*/VALLADARES, L. do P. Passa-se uma casa: análise do programa de remoções de favelas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1978./*ref*/WINDLE, J et al. Por um paradigma transperiférico: uma agenda para pesquisas socialmente engajadas. Trab. Linguist. Apl. Campinas, SP, v. 59, n. 2, p. 1563-1576, maio/ago. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/01031813749651220200706. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tla/a/DDWjJ7PTvgW4ykxknzdNztp/?lang=pt#. Acesso em: 14 ago. 2023./*ref*/ZALUAR, A.; SOUZA, M. A. P. de. Introdução. In: ZALUAR, A.; SOUZA, M. A. P. de (org.). Um século de favela. Rio de Janeiro: FGV, 2006. p. 5-20.Copyright (c) 2023 Bruno Coutinho Oliveirahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-28T16:38:01Zoai:periodicos.letras.ufmg.br:article/42766Revistahttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/indexPUBhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/oairblasecretaria@gmail.com||periodicosfaleufmg@gmail.com1984-63981676-0786opendoar:2023-12-28T16:38:01Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.none.fl_str_mv Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferia
Black Warriors: The Place of Memory in the Insurgent Performance of a Peripheral Artist
title Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferia
spellingShingle Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferia
Oliveira, Bruno Coutinho
memória; ancestralidade; mulher negra; performance; cronopolítica.
memory; ancestry; black woman; performance; chronopolitics.
title_short Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferia
title_full Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferia
title_fullStr Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferia
title_full_unstemmed Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferia
title_sort Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferia
author Oliveira, Bruno Coutinho
author_facet Oliveira, Bruno Coutinho
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv FAPERJ, Bolsa PDR-10

dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Bruno Coutinho
dc.subject.por.fl_str_mv memória; ancestralidade; mulher negra; performance; cronopolítica.
memory; ancestry; black woman; performance; chronopolitics.
topic memória; ancestralidade; mulher negra; performance; cronopolítica.
memory; ancestry; black woman; performance; chronopolitics.
description RESUMO: Partindo de uma postura transdisciplinar e transperiférica sobre a produção e circulação de conhecimento, esse texto busca, a partir da obra musical de uma artista negra, independente e periférica, refletir sobre o papel da memória como instrumento tático de resistência e ressignificação do povo negro – mais especificamente da mulher negra – na sociedade brasileira. Tendo como perspectivas teóricas e analíticas autoras como Leda Martins (2003) e Lélia Gonzalez (1984), procuro mostrar como a música, por meio da interpretação, da letra e do gênero sonoro, possibilita a mobilização dessa memória por meio de performances periféricas insurgentes diante de lógicas de opressão marcadas pelo racismo e o sexismo. Essas performances constroem-se dentro de um cronotopo periférico em contraposição a cronopolítica racista. Por fim, o texto reflete sobre como o resultado dessa dinâmica possibilita a construção de saberes dentro de uma agenda socialmente engajada de pesquisa e de produção de conhecimento.PALAVRAS-CHAVE: memória; ancestralidade; mulher negra; performance; cronopolítica.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-12-28
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42766
url http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42766
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42766/1125614938
/*ref*/ABREU, M. Evolução urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IPLANRIO; Jorge Zahar Editor, 1987.
/*ref*/ABREU, R. Memória social: itinerários poéticos-conceituais. Morpheus: Revista de Estudos Interdisciplinares em Memória Social, Rio de Janeiro, v. 9, n. 15, p. 41-66, 2016.
/*ref*/ALMEIDA, R. G. de. A ressignificação do mito de origem da favela pela arte de Maurício Hora. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro n. 46, p. 45-60, jul./dez. 2019.
/*ref*/ALMEIDA, S. L. Racismo estrutural. São Paulo: Editora Jandaia, 2020.
/*ref*/ANTUNES, R. (org.). Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. São Paulo: Boitempo, 2020.
/*ref*/BAKHTIN, M. The Dialogic Imagination. Michel Holquist (ed.). Austin: Universidade do Texas Press, 1981.
/*ref*/BAMBERG, M.; ANDREWS, M. (org.) Considering Counter-Narratives. Narrating, Resisting, Making Sense. Philadelphia: John Benjamins, 2004.
/*ref*/BALBI, Clara. Impacto do coronavírus na cultura será de mais de R$ 100 bilhões, diz especialista. Folha de São Paulo, São Paulo, 3 abr. 2020. Seção Ilustrada. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/04/impacto-do-coronavirus-na-cultura-sera-de-mais-de-r-100-bilhoes-diz-especialista.shtml. Acesso em: 30 jul. 2020.
/*ref*/BAUMANN, R.; BRIGGS, C. Poética e Performance como perspectivas críticas sobre a linguagem e a vida social. Tradução: Vânia Z. Cardoso. Revisão: Luciana Hartmann. ILHA – Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 8. n. 1/2, p. 185-229, 2006.
/*ref*/BISPO, A. A terra que dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora, 2023.
/*ref*/BLOMMAERT, J. Chronotopes, Scales, and Complexity in the Study of Language in Society. Rev. Anthropol., [S. l.], v. 44, p. 105-16, 2005. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev-anthro-102214-014035. Disponível em: https://www.annualreviews.org/doi/full/10.1146/annurev-anthro-102214-014035. Acesso em: 11 jan. 2023
/*ref*/BLOMMAERT, J.; DE FINA, A. Chronotopic Identities: On the Timespace Organization of Who We Are. In: DE FINA, A.; IKIZOGLU, D.; WEGNER, J. (org.) Diversity and Super-diversity: Sociocultural Linguistic Perspectives. Washington, DC: Georgetown University Press, 2017. p. 1-15. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/311318286. Acesso em: 22 dez. 2022
/*ref*/BLOMMAERT, J.; MAY, I. Invisible Lines in the Online-Offline Linguistic Landscape. Tilburg Papers in Culture Studies, Tilburg, n. 223, p. 1-9, 2019.
/*ref*/BORBA, R. A linguagem importa? Sobre performance, performatividade e peregrinações conceituais. Cadernos Pagu, Campinas, n. 43, p. 443-473, 2014.
/*ref*/CALDEIRA, J. A construção do samba. São Paulo: Editora Mameluco, 2007.
/*ref*/CARINE, B. Como ser um educador antirracista: para familiares e professores. São Paulo: Editora Planeta, 2023.
/*ref*/CARVALHO, M. B. A prática do extermínio como dispositivo de segurança no Rio de janeiro. [Syn]thesis, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 26-36, jan./jun. 2019.
/*ref*/CAVALCANTI, M. C. Multilinguismo, transculturalismo e o (re)conhecimento de contextos minoritários, minoritarizados e invisibilizados. In: MAGALHÃES, M. C. C.; FIDALGO, S. S. (org.). Questões de método e de linguagem na formação docente. Lisboa: Mercado de Letras. p. 171-185.
/*ref*/CEFAI, Daniel. ¿Qué es una arena pública? Algunas pautas para un acercamiento pragmático. Trad. corr. ampl. Mariela Hemilse Acevedo. In: CEFAÏ, D.; JOSEPH, I. (org.). La herancia del pragmatismo: conflictos de urbanidad y pruebas de civismo. La Tour d’Aigues: Éditions de l’Aube, 2012. p. 51-81.
/*ref*/CUNHA, M. et al. O desastre no cotidiano da favela: reflexões a partir de três casos no Rio de Janeiro. O Social em questão, Rio de Janeiro, ano XVIII, n. 33, p. 95-122, 2015.
/*ref*/D ́ANDREA, T. P. A formação dos sujeitos periféricos: cultura e política na periferia de São Paulo. Orientadora: Vera da Silva Telles. 2013. Tese (Doutorado em Sociologia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2013.
/*ref*/DICIONÁRIO DE FAVELAS MARIELLE FRANCO. Coletivo Mulheres Negras da Periferia. [S. l.], 19 jul. 2023. Disponível em: https://wikifavelas.com.br/index.php/Coletivo_Mulheres_Negras_da_Periferia. Acesso em: 17 ago. 2023.
/*ref*/FABRÍCIO, B.; BORBA, R. Remembering in Order to Forget: Scaled Memories of Slavery in the Linguistic Landscape of Rio de Janeiro. In: BLACKWOOD, R.; MACALISTER, J. (ed.) Multilingual Memories: Monuments, Museums and the Linguistic Landscape. London: Bloomsbury Publishing, 2019. p. 187-212.
/*ref*/FACINA, A. Cultura em tempo de perigo. In: LOPES, A. C.; FACINA, A.; SILVA, D. N. (org.). Nó em pingo d’água: sobrevivência, cultura e linguagem., Rio de Janeiro: Mórula; Florianópolis, SC: Insular, 2019. p. 99-108.
/*ref*/FAVRET-SAADA, J. Ser afetado. Tradução: Paula Siqueira. Revisão: Tânia Stolze Lima. Cadernos de Campo, São Paulo, v. 13, n. 13, p. 155-161, 2005.
/*ref*/FERNANDES, N. da N. O rapto ideológico da categoria subúrbio: Rio de Janeiro 1858/1945. Rio de Janeiro: Apicuri, 2011.
/*ref*/FREITAS, L. F. R. de.; MOITA LOPES, L. P. da. Vivenciando a outridade: escalas, indexicalidade e performances narrativas de universitários migrantes. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 19, n. 1, p. 147-172, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-6398201913696. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbla/a/Mpj6nqv6kcTHQFC9RjdZz8N/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 12 dez. 2021.
/*ref*/GOMES, R. C. S. “Pelo telefone mandaram avisar que se questione essa tal história onde mulher não tá”: a atuação de mulheres musicistas na constituição do samba da Pequena África do Rio de Janeiro no início do século XX. Per Musi, Belo Horizonte, n. 28, p. 176-191, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-75992013000200014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pm/a/vsY3ZYzpLhXzyhbQNBBrgWk/abstract/?lang=pt. Acesso em: 20 jun. 2023.
/*ref*/GONÇALVES, R. S. Favelas do Rio de Janeiro – história e direito. Rio de Janeiro: Pallas; Ed. PUC-Rio, 2013.
/*ref*/GONZALEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Rio de Janeiro, p. 223-244, 1984.
/*ref*/HIRATA, D.; GRILLO, C.; DIRK, R. Operações Policiais no Rio de Janeiro (2006-2020). Da lacuna estatística ao ativismo de dados. Runa, Buenos Aires, v. 42, n. 1, p. 65-82, 2021. DOI: https://doi.org/10.34096/runa.v42i1.8396. Disponível em: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8396. Acesso em: 1 ago. 2023.
/*ref*/HOOKS, B. Alisando o nosso cabelo. Tradução: Lia Maria dos Santos. In: COLETIVO Feminista Marias. Camaçari, 9 maio 2008. Disponível em: https://coletivomarias.blogspot.com/search?q=alisando+nosso+cabelo. Acesso em: 1 ago. 2023.
/*ref*/IBGE. O que é. In: IBGE. Alomerados subnormais. [S. l.: s. n.], 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/tipologias-do-territorio/15788-aglomerados-subnormais.html?edicao=15949&t=o-que-e. Acesso em: 21 ago. 2023.
/*ref*/JOST, M. A construção/invenção do samba: mediações e interações estratégicas. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 62, p. 112-125, dez. 2015. DOI: 10.11606/issn.2316-901X.v0i62. p. 112-125. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/107219. Acesso em: 1 ago. 2023.
/*ref*/KOWARICK, L. A espoliação urbana. São Paulo: Paz e Terra, 1979.
/*ref*/LIMA, T. R. Lives musicais: performances em rede de corpos em isolamento. Logos, Rio de Janeiro, v. 28, n. 2, p. 208-223, 2021.
/*ref*/MACHADO DA SILVA, L. A. A continuidade do “problema da favela”. In: OLIVIERA, L. L. (org.). Cidade: histórias e desafios. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 2002. p. 220-237.
/*ref*/MACHADO DA SILVA, L. Urbanização x remoção. In: MACHADO DA SILVA, L. Fazendo a cidade: trabalho, moradia e vida local entre as camadas populares urbanas. Rio de Janeiro: Mórula, 2016. p. 45-60.
/*ref*/MARCUS, G. E. Etnografía en/del sistema mundo. El surgimiento de la etnografía multilocal. Alteridades, Ciudad de México, v. 11, n. 22, p. 111-127, julio-diciembre 2001.
/*ref*/MANSO, B. A república das milícias: dos esquadrões da morte a Era Bolsonaro. São Paulo: Editora Todavia, 2020.
/*ref*/MARTINS, L. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Letras, Santa Maria, SC, n. 26, p. 63-81, jun. 2003.
/*ref*/MATTOS, P. Sociologia política do reconhecimento: as contribuições de Charles Taylor, Axel Honneth e Nancy Fraser. São Paulo: AnnaBlume, 2006.
/*ref*/MILLS, C. W. The Chronopolitics of Racial Time. Time & Society, [S. l.], v. 29, n. 2, p. 297-317, May 2020. DOI: 10.1177/0961463X20903650. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0961463X20903650. Acesso em: 12 maio 2023.
/*ref*/MIGNOLO, W. Local Histories/Global Designs: Essays on the Coloniality of Power, Subaltern Knowledges and Border Thinking. Princeton: Princeton University Press, 2000.
/*ref*/MIGNOLO, W. Historias locales /diseños globales: colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo. Madrid: Akal, 2003.
/*ref*/MOITA LOPES, L. P. A performance narrativa do jogador Ronaldo como fenômeno no esporte e no sexo em um jornal carioca: multimodalidade, posicionamento e iconicidade. Revista da Anpoll, [S. l.], v. 27, p. 129-157, 2009.
/*ref*/NUNES N. R. de A; VEILLETTE A-M. Mulheres de favelas e o (outro) feminismo popular. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 30, n. 1, p. 1-15, jan. / abr. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n175556. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/3bYdp8tnKKy6D7FXbY8PCpm/?lang=pt#. Acesso em: 1 ago. 2023
/*ref*/OLIVEIRA, B.C.S. Políticas Públicas e Participação Popular na implementação do PAC Social no Complexo do Alemão, RJ. 2011. 114 f. Dissertação (Mestrado em Política Social) – Departamento de Serviço Social, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ. 2011.
/*ref*/OLIVEIRA, B.C.S. “Não tem essa de separação, aqui é tudo Complexo do Alemão!”: uma etnografia dos espaços urbanos em um conjunto residencial no Rio de Janeiro. 2018. 270 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
/*ref*/PEREIRA, A. S.; ALLEGRETTI, M.; MAGALHÃES, L. “Nós, mulheres quilombolas, sabemos a dor uma da outra”: uma investigação sobre sororidade e ocupação. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, São Carlos, v. 30, p. 1-20, 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO254033181. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cadbto/a/cMFLyJTKkyTrYRgyVCsTdKD/?lang=pt. Acesso em: 2 ago. 2023.
/*ref*/QUIJANO, A. Colonialidad y modernidad-racionalidad. In: BONILLA, H. (ed.). Los conquistados. 1492 y la población indígena de las Américas. Quito: Tercer Mundo Editores; Flacso; Ediciones LibriMundi, 1992. p. 437-447.
/*ref*/QUIJANO, A. Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of World-Systems Research, San Francisco, CA, v. XI, n. 2, p. 342-386, 2000.
/*ref*/RIVERA CUSICANQUI, S. Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.
/*ref*/SAMBA do Rio de Janeiro é Patrimônio Cultural do Brasil. In: IPHAN: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília, DF: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 10 out. 2007. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/1941/samba-do-rio-de-janeiro-e-patrimonio-cultural-do-brasil. Acesso em: 22 ago. 2023.
/*ref*/SIMMEL, G. A metrópole e a vida mental. Tradução: Sérgio Marques dos Reis. In. VELHO, O. G. (org.) O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973.
/*ref*/SODRÉ, M. Samba, o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
/*ref*/SONS de dentro – 5a edição. Niterói, RJ: BacamArte, 11 set. 2020. Publicado pelo canal Bacamarte Produções Artísticas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4_zHuHvKtL8&list=PLhFtChZFuDHTY0vV2P1bc2yYTNh3U2pt8&index=5. Acesso em: 19 set. 2022.
/*ref*/SOUZA, J. Uma teoria crítica do reconhecimento. Lua Nova, São Paulo, n. 50, p. 133-158, 2000.
/*ref*/SOUZA, J. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Editora da UFMG; Iuperj, 2003.
/*ref*/TINHORÃO, J. R. História social da música popular brasileira. São Paulo: Ed. 34, 1997.
/*ref*/VIANNA, H. O mistério do samba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
/*ref*/ROLNIK, R. Guerra dos mundos – A colonização da terra e da moradia na era das finanças. São Paulo: Boitempo, 2015.
/*ref*/VALLADARES, L. do P. A invenção da favela: do mito de origem a favela.com. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
/*ref*/VALLADARES, L. do P. Passa-se uma casa: análise do programa de remoções de favelas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1978.
/*ref*/WINDLE, J et al. Por um paradigma transperiférico: uma agenda para pesquisas socialmente engajadas. Trab. Linguist. Apl. Campinas, SP, v. 59, n. 2, p. 1563-1576, maio/ago. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/01031813749651220200706. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tla/a/DDWjJ7PTvgW4ykxknzdNztp/?lang=pt#. Acesso em: 14 ago. 2023.
/*ref*/ZALUAR, A.; SOUZA, M. A. P. de. Introdução. In: ZALUAR, A.; SOUZA, M. A. P. de (org.). Um século de favela. Rio de Janeiro: FGV, 2006. p. 5-20.
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2023 Bruno Coutinho Oliveira
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2023 Bruno Coutinho Oliveira
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas Gerais
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researches
Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researches
Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researches
1984-6398
1676-0786
reponame:Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)
collection Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv rblasecretaria@gmail.com||periodicosfaleufmg@gmail.com
_version_ 1799711099410448384