Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferia
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Data de Publicação: | 2023 |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online) |
Texto Completo: | http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42766 |
Resumo: | RESUMO: Partindo de uma postura transdisciplinar e transperiférica sobre a produção e circulação de conhecimento, esse texto busca, a partir da obra musical de uma artista negra, independente e periférica, refletir sobre o papel da memória como instrumento tático de resistência e ressignificação do povo negro – mais especificamente da mulher negra – na sociedade brasileira. Tendo como perspectivas teóricas e analíticas autoras como Leda Martins (2003) e Lélia Gonzalez (1984), procuro mostrar como a música, por meio da interpretação, da letra e do gênero sonoro, possibilita a mobilização dessa memória por meio de performances periféricas insurgentes diante de lógicas de opressão marcadas pelo racismo e o sexismo. Essas performances constroem-se dentro de um cronotopo periférico em contraposição a cronopolítica racista. Por fim, o texto reflete sobre como o resultado dessa dinâmica possibilita a construção de saberes dentro de uma agenda socialmente engajada de pesquisa e de produção de conhecimento.PALAVRAS-CHAVE: memória; ancestralidade; mulher negra; performance; cronopolítica. |
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Negras guerreiras: o lugar da memória na performance insurgente de uma artista de periferiaBlack Warriors: The Place of Memory in the Insurgent Performance of a Peripheral Artistmemória; ancestralidade; mulher negra; performance; cronopolítica.memory; ancestry; black woman; performance; chronopolitics.RESUMO: Partindo de uma postura transdisciplinar e transperiférica sobre a produção e circulação de conhecimento, esse texto busca, a partir da obra musical de uma artista negra, independente e periférica, refletir sobre o papel da memória como instrumento tático de resistência e ressignificação do povo negro – mais especificamente da mulher negra – na sociedade brasileira. Tendo como perspectivas teóricas e analíticas autoras como Leda Martins (2003) e Lélia Gonzalez (1984), procuro mostrar como a música, por meio da interpretação, da letra e do gênero sonoro, possibilita a mobilização dessa memória por meio de performances periféricas insurgentes diante de lógicas de opressão marcadas pelo racismo e o sexismo. Essas performances constroem-se dentro de um cronotopo periférico em contraposição a cronopolítica racista. Por fim, o texto reflete sobre como o resultado dessa dinâmica possibilita a construção de saberes dentro de uma agenda socialmente engajada de pesquisa e de produção de conhecimento.PALAVRAS-CHAVE: memória; ancestralidade; mulher negra; performance; cronopolítica.ABSTRACT: Starting from a transdisciplinary and transperipheral stance on the production and circulation of knowledge, this text seeks to reflect on the role of memory as a tactical instrument of resistance and resignification of black people – more specifically black women – in Brazilian society, based on the musical work of a black, independent and peripheral artist. Taking as theoretical and analytical perspectives authors such as Leda Martins (2003) and Lélia Gonzalez (1984), I try to show how music, through interpretation, lyrics and sound genre, makes it possible to mobilise this memory through insurgent peripheral performances in the face of logics of oppression marked by racism and sexism. These performances are constructed within a peripheral chronotope in opposition to racist chronopolitics. Finally, the text reflects on how the result of this dynamic enables the construction of knowledge within a socially engaged agenda of research and knowledge production.KEYWORDS: memory; ancestry; black woman; performance; chronopolitics.Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas GeraisFAPERJ, Bolsa PDR-10Oliveira, Bruno Coutinho2023-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42766Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researchesRevista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researchesRevista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 23, No 3 (2023): Transperipheries: an agenda for socially engaged researches1984-63981676-0786reponame:Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/42766/1125614938/*ref*/ABREU, M. 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