Metáforas de Lula e Alckmin nos debates de 2006 em uma perspectiva da Lingüística de Corpus
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online) |
Texto Completo: | http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/789 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é contrastar o uso de metáforas pelos dois candidatos no segundo turno das eleições presidenciais de 2006, Luís Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, para saber até que ponto Lula, que foi vitorioso nas urnas, usou metáforas de modo mais eficaz do que o outro candidato durante os debates televisados. Foi colhido um corpus de transcrições desses debates, que foi então analisado em termos da presença de metáforas lingüísticas e conceptuais. O uso de metáforas dos dois candidatos foi contrastado e a análise revelou que houve poucas diferenças entre os candidatos. Ambos usaram quantidades parecidas delas. A principal diferença entre eles foi em relação à ênfase. Alckmin pulverizou suas metáforas: colocou em cena um número maior delas, mas com poucas ocorrências de cada. Lula foi mais seletivo e o neutralizou, conseguindo concentrar seu discurso em metáforas mais afinadas com seus propósitos. |
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Metáforas de Lula e Alckmin nos debates de 2006 em uma perspectiva da Lingüística de CorpusO objetivo deste trabalho é contrastar o uso de metáforas pelos dois candidatos no segundo turno das eleições presidenciais de 2006, Luís Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, para saber até que ponto Lula, que foi vitorioso nas urnas, usou metáforas de modo mais eficaz do que o outro candidato durante os debates televisados. Foi colhido um corpus de transcrições desses debates, que foi então analisado em termos da presença de metáforas lingüísticas e conceptuais. O uso de metáforas dos dois candidatos foi contrastado e a análise revelou que houve poucas diferenças entre os candidatos. Ambos usaram quantidades parecidas delas. A principal diferença entre eles foi em relação à ênfase. Alckmin pulverizou suas metáforas: colocou em cena um número maior delas, mas com poucas ocorrências de cada. Lula foi mais seletivo e o neutralizou, conseguindo concentrar seu discurso em metáforas mais afinadas com seus propósitos. Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas GeraisSardinha, Tony Berber2012-02-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/789Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 7, No 2 (2007)Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 7, No 2 (2007)Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 7, No 2 (2007)1984-63981676-0786reponame:Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/789/891info:eu-repo/semantics/openAccess2012-02-13T22:23:49Zoai:periodicos.letras.ufmg.br:article/789Revistahttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/indexPUBhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/oairblasecretaria@gmail.com||periodicosfaleufmg@gmail.com1984-63981676-0786opendoar:2012-02-13T22:23:49Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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