Parâmetros ecocardiográficos em cães saudáveis tratados com acepromazina, meperidina e sua associação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352017000601437 |
Resumo: | RESUMO Objetivou-se avaliar os efeitos da tranquilização com meperidina, acepromazina e de sua associação sobre os parâmetros ecocardiográficos em cães. Foram utilizados 12 cães adultos, da raça Rottweiler, submetidos ao exame ecocardiográfico sem utilização de sedação (controle - TC) e a três protocolos de tratamento, utilizando-se meperidina (TM), acepromazina (TA) e a associação dos medicamentos (TMA). As variáveis foram analisadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Observou-se que as médias obtidas na onda A do fluxo mitral em TA e TMA diminuíram significativamente com relação ao TM, que não diferiu do TC. Houve uma diminuição significativa no valor de movimento anular mitral (MAM) e excursão sistólica do plano anular tricúspide (ESPAT) no TA. Não houve diferença significativa para os valores de fração de encurtamento (FE) entre TA e os demais tratamentos. Entretanto, observou-se que 57,3% dos cães apresentaram valores de FE abaixo da normalidade. As alterações encontradas podem ser decorrentes dos efeitos hipotensores da acepromazina utilizada de forma isolada. Conclui-se que a meperidina ou sua associação com acepromazina não alteram os parâmetros ecocardiográficos em cães saudáveis e que a acepromazina, utilizada isoladamente, causa alteração nos parâmetros de função sistólica dos cães, não sendo recomendada para a contenção química dos cães submetidos ao ecocardiograma, o que poderia levar à má interpretação do exame. |
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