Regime alimentar para ganho compensatório de ovinos em confinamento: composição regional e tecidual da carcaça
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352013000200024 |
Resumo: | Determinou-se o efeito do regime alimentar para ganho compensatório sobre a composição regional e tecidual da carcaça de cordeiros terminados em confinamento. Foram utilizados 40 ovinos Santa Inês, machos, com média de 17±1,7kg de peso vivo (PV) e 100 dias de idade. Ao final do período de confinamento, os cordeiros foram abatidos, e a meia carcaça esquerda foi seccionada em cinco cortes comerciais primários: pescoço, paleta, costilhar, lombo e perna. A perna foi dissecada em músculos, ossos e gorduras, e, em seguida, teve seu índice de musculosidade determinado. Foi mensurada a hipertrofia muscular por meio da média do diâmetro das fibras musculares. O peso (g) da meia carcaça esquerda, do pescoço, da paleta, do costilhar, do lombo e da perna diminuiu linearmente, à medida que aumentou o nível de restrição prévia, de 0% até 60%, variando, respectivamente, de 11497,4 a 8888,5; de 1453,8 a 1211,4; de 1955,4 a 1560,9; de 3420,0 a 2604,6; de 1669,4 a 1161,6 e de 2998,8 a 2350,0. No rendimento dos cortes, apenas o lombo sofreu efeito do regime alimentar, diminuindo de 14,5 para 13,1%. O índice de musculosidade da perna (0,42 a 0,39) e o diâmetro das fibras musculares (46,0 a 43,4µm) também diminuíram com o aumento da restrição prévia. A restrição alimentar seguida por realimentação diminui o peso dos cortes e não afeta seu rendimento; diminui também a proporção de gordura da carcaça, produzindo, assim, cortes mais leves e carne com menor teor de gordura. |
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