Tumor estromal gastrointestinal em cães: estudo clínico-anatomopatológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leandro,R.M.
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Sá,L.R.M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352016000400938
Resumo: RESUMO Os tumores estromais gastrointestinais (GIST) são incomuns e apresentam elevada similaridade histológica com as neoplasias de músculo liso e de nervo periférico. Este trabalho relata e caracteriza GIST em cães do ponto de vista epidemiológico, clínico-laboratorial, anatomopatológico e imuno-histoquímico, com base na análise retrospectiva de três cães, machos, com média de idade de 10 anos, variando de porte médio a grande e peso médio de 18.5±6kg. As alterações clínicas foram progressivas e inespecíficas de quadro gastrointestinal crônico, tais como prostração, anorexia, perda de peso e melena. Anemia não regenerativa e leucocitose foram os principais achados laboratoriais. Macroscopicamente, os tumores apresentavam média de 19cm no eixo maior, localizados em jejuno e ceco, com a superfície ulcerada, e exibiam áreas de necrose. Na avaliação microscópica, os casos apresentaram proliferação de células fusiformes, arranjadas em feixes longos densamente celulares, que foram vimentina e CD117 positivas, com diferenciação neural (S100 positivo), muscular (actina e desmina positivas) e anaplásica, cuja morfologia caracteriza neoplasias malignas com sobrevida de um dia a 12 meses. O GIST deve ser um dos diagnósticos diferenciais a serem considerados entre as neoplasias mesenquimais do trato gastrointestinal que acometem cães, e o diagnóstico final necessita de imuno-histoquímica.
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