Parasitas em ostras de cultivo (Crassostrea rhizophorae e Crassostrea gigas) da Ponta do Sambaqui, Florianópolis, SC
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352005000800010 |
Resumo: | Estudou-se a presença de parasitas e realizaram-se exames macroscópicos e histológicos em ostras (Crassostrea rhizophorae e Crassostrea gigas) cultivadas. Entre agosto de 2002 a maio de 2003, 30 indivíduos adultos de cada espécie foram coletados sazonalmente, totalizando 240 ostras. Os animais, provenientes de desova em laboratório, foram mantidos em lanternas de cultivo, em sistema suspenso tipo espinhel, com densidade de 40 ostras/andar. A cada coleta era registrada a mortalidade das ostras, a temperatura e a salinidade da água. A temperatura variou de 19 a 28,5°C e a salinidade, 31 a 35. A mortalidade foi de 48,3% para C. gigas e 70,8% para C. rhizophorae. A infestação pelo poliqueta Polydora websteri em C. gigas foi 100% durante todo o período e em C. rhizophorae, 100% em fevereiro e maio. O mal do pé foi observado em novembro (3,3%) e maio (23,3%) em C. gigas e maio (6,6%) em C. rhizophorae. As maiores prevalências do protozoário Nematopsis sp. foram de 70 e 60% em C. gigas e C. rhizophorae, respectivamente. O protozoário Trichodina sp. ocorreu em 1,6% de C. rhizophorae, e larvas do cestóide Tylocephalum sp. foram observadas em 2,5% de C. gigas. Nenhum dos parasitas encontrados foi associado à mortalidade das ostras. |
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