Epitelização de enxertos cutâneos em feridas recentes de coelhos tratados com membrana amniótica canina e/ou laserterapia
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352017000300603 |
Resumo: | RESUMO A enxertia cutânea é uma técnica cirúrgica simples e bastante útil para o reparo de feridas, principalmente aquelas onde existe dificuldade da aplicação do fechamento primário ou de outras técnicas reconstrutivas. Entretanto, para a sobrevivência do enxerto, é necessário que o leito da ferida esteja saudável e com presença de tecido de granulação exuberante. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a aplicação da membrana amniótica e da laserterapia como potenciais estimulantes da cicatrização em enxertos aplicados em feridas sem tecido de granulação. Foram utilizados 42 coelhos, divididos em quatro grupos: grupo controle (GC), grupo membrana (GM), grupo laser (GL) e grupo membrana e laser (GML), submetidos a avaliações macro e microscópicas. Na avaliação macroscópica, foi possível notar que os pacientes dos grupos nos quais a membrana amniótica foi utilizada (GM e GML) apresentaram evidências associadas à acentuada reação inflamatória, à falha de integração do enxerto e à consequente necrose dele. Já os pacientes do GL apresentaram melhor aspecto do enxerto no último dia de avaliação. Na análise microscópica, observou-se intensa integração do enxerto à derme, reepitelização acentuada e escassas células inflamatórias no local do enxerto no GL. O contrário foi observado nos pacientes do GM e GML, nos quais aparentemente houve rejeição da membrana. A formação de colágeno não se correlacionou com outros fatores, como inflamação e necrose, em nenhum dos grupos de tratamento. Dessa forma, é possível afirmar que a laserterapia mostrou ser efetiva, contribuindo para o processo cicatricial e a integração do enxerto. Já a membrana amniótica canina não deve ser utilizada para esse fim, pois provoca intensa reação inflamatória, além de impedir a nutrição do enxerto. |
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RESUMO A enxertia cutânea é uma técnica cirúrgica simples e bastante útil para o reparo de feridas, principalmente aquelas onde existe dificuldade da aplicação do fechamento primário ou de outras técnicas reconstrutivas. Entretanto, para a sobrevivência do enxerto, é necessário que o leito da ferida esteja saudável e com presença de tecido de granulação exuberante. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a aplicação da membrana amniótica e da laserterapia como potenciais estimulantes da cicatrização em enxertos aplicados em feridas sem tecido de granulação. Foram utilizados 42 coelhos, divididos em quatro grupos: grupo controle (GC), grupo membrana (GM), grupo laser (GL) e grupo membrana e laser (GML), submetidos a avaliações macro e microscópicas. Na avaliação macroscópica, foi possível notar que os pacientes dos grupos nos quais a membrana amniótica foi utilizada (GM e GML) apresentaram evidências associadas à acentuada reação inflamatória, à falha de integração do enxerto e à consequente necrose dele. Já os pacientes do GL apresentaram melhor aspecto do enxerto no último dia de avaliação. Na análise microscópica, observou-se intensa integração do enxerto à derme, reepitelização acentuada e escassas células inflamatórias no local do enxerto no GL. O contrário foi observado nos pacientes do GM e GML, nos quais aparentemente houve rejeição da membrana. A formação de colágeno não se correlacionou com outros fatores, como inflamação e necrose, em nenhum dos grupos de tratamento. Dessa forma, é possível afirmar que a laserterapia mostrou ser efetiva, contribuindo para o processo cicatricial e a integração do enxerto. Já a membrana amniótica canina não deve ser utilizada para esse fim, pois provoca intensa reação inflamatória, além de impedir a nutrição do enxerto. |
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