Avaliação da técnica de vitrificação de ovários de camundongos da linhagem B6D2F1, pertencentes ao Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos - ICTB/Fiocruz-RJ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: F. Sobrinho,C.M.
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Knackfuss,F.B., Souza,P.C.S., Torres,T.M., Ramos,A.A., Dias,L.P.B., Ferreira,J.B.P., Pires,I.M.F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352020000300711
Resumo: RESUMO Objetivou-se testar a vitrificação de ovários de camundongos do ICTB/Fiocruz. Inicialmente, fez-se coleta e maturação in vitro dos oócitos de ovários a fresco e vitrificados, bem como avaliação de estruturas no cultivo embrionário, pós-fertilização in vitro. Fêmeas B6D2F1 foram eutanasiadas para remoção dos ovários (n=60) e divididas em três grupos: grupo 1 (n=30 animais) - oócito de ovários vitrificados, maturados e fertilizados in vitro (120 fragmentos); grupo 2 (n=15) (controle 1) - oócitos coletados a fresco, maturados e fertilizados in vitro; e grupo 3 (n=15) (controle 2) - oócitos maturados in vivo e fertilizados in vitro. A técnica foi verificada no desenvolvimento embrionário in vitro, que foi avaliado pelo teste de qui-quadrado (BioStat 5.0). Recuperaram-se 123, 224 e 328 oócitos nos G1, G2 e G3, respectivamente. Observaram-se diferenças significativas nas taxas de clivagem às 24 horas (embriões ≥ 2 células) entre G1 (8%) e G2 (32%) (P<0,1) e G1 e G3 (49%) (P<0,05), mas não entre G2 e G3 (P>0,05). Para blastocistos, às 96 horas, os grupos G1, G2 e G3 apresentaram, respectivamente, 6%, 11% e 46%, diferindo significativamente entre eles (P<0,05). A vitrificação de ovários, a maturação oocitária e a fertilização in vitro são alternativas para a produção de embriões de camundongos in vitro.
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