Avaliação clínica e histopatológica de alo-transplante de bexiga em cães
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352007000200013 |
Resumo: | Testou-se a hipótese de o alo-transplante de bexiga devolver a capacidade estrutural e funcional desse órgão, usando-se 10 cães machos, saudáveis, submetidos à cistectomia parcial com preservação do trígono vesical. Utilizou-se o alo-transplante na reconstrução da vesícula urinária com acompanhamento dos animais durante 60 dias. Aos oito dias de pós-operatório, os cães apresentavam capacidade de contenção urinária e micção espontânea. Houve aumento gradativo do volume da vesícula urinária, alcançando, aos 60 dias, valores significativamente mais altos que os observados antes da cirurgia. Verificou-se integração tecidual com regeneração parcial na interface do transplante, caracterizada por reconstituição epitelial, proliferação fibroblástica, neoangiogênese e surgimento de fibras musculares lisas, aos 60 dias. Problemas como rejeição e obstrução uretral ocorreram em três cães. Conclui-se que o alo-transplante de bexiga em cães é viável e devolve a capacidade de repleção e as demais funções fisiológicas da vesícula urinária, ocorrendo regeneração parcial dos tecidos aos 60 dias de pós-operatório. |
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