Mordedura canina e atendimento antirrábico humano em Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352012000400016 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho foi descrever e avaliar a mordedura canina e o atendimento antirrábico humano em Minas Gerais, de 1999 a 2004, correlacionando fontes de informação e áreas de risco predeterminadas para raiva humana transmitida por cão. Realizou-se um estudo observacional descritivo retrospectivo, utilizando-se, de forma adaptada, a análise exploratória de prontuários dos atendimentos da Superintendência de Epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (339.012 de atendimentos), do Sistema de Informação de Notificação de Agravos, do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Sistema de Informações Hospitalares e do Programa Nacional de Imunizações (132.452 fichas). Para a classificação dos agravos, usou-se o Código Internacional de Doenças (10ª revisão). Os dados foram armazenados e analisados com auxílio dos softwares Epi-Info, Tab-Win e Office®. Verificou-se que o tratamento antirrábico humano é excessivo nas áreas de baixo e médio risco para raiva e, ao contrário, reduzido nas áreas de alto risco. O perfil do paciente é estudante masculino, menor de 14 anos, residente em área urbana de baixo risco para raiva humana transmitida por cão, com mordedura única nos membros, provocada por cão sadio e observável. Os sistemas de informação não oferecem a confiabilidade necessária ao médico responsável para a prescrição do tratamento antirrábico adequado. A profilaxia da raiva deve ter um aspecto multicêntrico, com interfaces na atenção tanto à saúde humana quanto à animal, o que não tem ocorrido, propiciando falhas na vigilância e no atendimento do agravo. |
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