Impacto do grau de uveíte em diferentes tipos de úlceras de córneas em cães submetidos ao enxerto pediculado de conjuntiva bulbar - 34 casos
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000401233 |
Resumo: | RESUMO O presente trabalho objetivou avaliar os resultados de 34 olhos submetidos ao enxerto conjuntival pediculado (ECP) em ceratites ulcerativas profundas (n=5), em ceratites ulcerativas com colagenólise (n=2), descemetocele (n=7), perfuração corneal (n=15) e prolapso de íris (n=5). Os impactos do grau de uveíte e da integridade da córnea foram correlacionados com presença e ausência de visão por tabelas de contingência. Raças braquicefálicas foram acometidas em 91,11% dos casos. O número de córneas consideradas perfuradas [20/34 (58,82%)] foi maior que o de córneas íntegras [14/34 (41,17%)]. Ao 50º dia de pós-operatório, o número de olhos visuais que apresentavam córneas íntegras previamente às cirurgias (n=13) não diferiu significativamente dos olhos com córneas perfuradas (n=12) (P=0,05). Avaliações relativas ao grau de uveíte, revelaram que a metade dos casos foi considerada severa [17/34 (50%)] e na outra metade as uveítes foram consideradas discretas. Dos 17 casos que apresentaram uveíte severa, oito recuperaram a visão. Já nos 17 olhos onde a uveíte foi considerada leve, 15 mantiveram a visão ao final do período de avaliação. Apesar de a integridade da córnea não se correlacionar com a severidade da uveíte (P=0,48), constatou-se que o número de olhos visuais com uveíte discreta foi significativamente maior que os olhos com uveíte severa (P=0,006). Neste estudo, a taxa geral de sucesso visual após ECP foi de 73,52% e a integridade da córnea não exerceu impacto significativo sobre a manutenção da visão. Todavia, olhos acometidos por uveítes severas apresentaram menor chance de recuperar a visão. |
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Impacto do grau de uveíte em diferentes tipos de úlceras de córneas em cães submetidos ao enxerto pediculado de conjuntiva bulbar - 34 casoscãoiridociclitemicrocirurgiaperfuração cornealRESUMO O presente trabalho objetivou avaliar os resultados de 34 olhos submetidos ao enxerto conjuntival pediculado (ECP) em ceratites ulcerativas profundas (n=5), em ceratites ulcerativas com colagenólise (n=2), descemetocele (n=7), perfuração corneal (n=15) e prolapso de íris (n=5). Os impactos do grau de uveíte e da integridade da córnea foram correlacionados com presença e ausência de visão por tabelas de contingência. Raças braquicefálicas foram acometidas em 91,11% dos casos. O número de córneas consideradas perfuradas [20/34 (58,82%)] foi maior que o de córneas íntegras [14/34 (41,17%)]. Ao 50º dia de pós-operatório, o número de olhos visuais que apresentavam córneas íntegras previamente às cirurgias (n=13) não diferiu significativamente dos olhos com córneas perfuradas (n=12) (P=0,05). Avaliações relativas ao grau de uveíte, revelaram que a metade dos casos foi considerada severa [17/34 (50%)] e na outra metade as uveítes foram consideradas discretas. Dos 17 casos que apresentaram uveíte severa, oito recuperaram a visão. Já nos 17 olhos onde a uveíte foi considerada leve, 15 mantiveram a visão ao final do período de avaliação. Apesar de a integridade da córnea não se correlacionar com a severidade da uveíte (P=0,48), constatou-se que o número de olhos visuais com uveíte discreta foi significativamente maior que os olhos com uveíte severa (P=0,006). Neste estudo, a taxa geral de sucesso visual após ECP foi de 73,52% e a integridade da córnea não exerceu impacto significativo sobre a manutenção da visão. Todavia, olhos acometidos por uveítes severas apresentaram menor chance de recuperar a visão.Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária2018-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000401233Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.70 n.4 2018reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/1678-4162-9290info:eu-repo/semantics/openAccessAmorim,T.M.Ribeiro,A.P.Ruiz,T.Dower,N.M.B.Madruga,G.Schroder,D.C.Monteiro,G.B.Rodrigues,B.E.por2018-08-01T00:00:00Zoai:scielo:S0102-09352018000401233Revistahttps://www.scielo.br/j/abmvz/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpjournal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br1678-41620102-0935opendoar:2018-08-01T00:00Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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