Avaliação da deformação miocárdica pela ecocardiografia feature tracking em gatos com defeito perimembranoso do septo ventricular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho,M.R.
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Muzzi,R.A.L., Dorneles,E.M.S., Oliveira,L.E.D., Abreu,C.B., Furtado,L.L.A., Muzzi,L.A.L.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352020000300807
Resumo: RESUMO O desenvolvimento de novas ferramentas, como a ecocardiografia bidimensional feature tracking (2D-FTI), permite diagnosticar, de forma precoce, se há disfunção miocárdica em doenças cardíacas, inclusive as congênitas. O defeito septal ventricular (DSV) é a alteração congênita mais observada em felinos, no entanto pouco se sabe sobre a disfunção cardíaca nessa cardiopatia, especialmente em animais assintomáticos. O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio do 2D-FTI, a deformação miocárdica ventricular esquerda pela mensuração dos índices ecocardiográficos strain (St) e strain rate (StR) radial, circunferencial e longitudinal, em gatos saudáveis e com DSV. Foram avaliados 12 gatos saudáveis e seis gatos com DSV para obtenção de St e StR em diversos segmentos miocárdicos. No sentido longitudinal, houve diferença estatística (P<0,05) para os segmentos septal basal, mediano e apical epicárdicos (P=0,0017; P<0,0001; P=0,0288), lateral mediano epicárdico (P=0,0327), septal mediano endocárdico (P=0,0035), lateral mediano endocárdico (P=0,0461), St epicárdico (P=0,0250) e St global (P=0,0382). Também houve diferença no segmento lateral mediano circunferencial endocárdico (P=0,0248), lateral mediano radial (St: P=0,0409; StR: P=0,0166) e posterior mediano radial (P=0,0369). O estudo evidenciou que, mesmo em animais assintomáticos com DSV, há redução na deformação miocárdica ventricular principalmente no sentido longitudinal, demonstrando maior vulnerabilidade dessas fibras.
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