Influência da condição corporal ao parto no balanço energético e desempenho reprodutivo de cabras leiteiras no pós-parto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa,L.P.
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Rodrigues,M.T., Guimarães,J.D., Torres,C.A.A., Carvalho,G.R., Amorim,L.S., Dutra,P.A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352016000501283
Resumo: RESUMO O estudo teve como objetivo avaliar a influência da condição corporal (CC) ao parto no balanço energético (BE) e o desempenho reprodutivo de cabras Alpinas no pós-parto. Foram utilizadas 68 cabras distribuídas em três grupos (G), sendo: G1- cabras com baixa CC (CC entre 1,5 e 2,5); G2: cabras com moderada CC (entre 2,75 e 3,5) e G3: cabras com alta CC (entre 3,75 e 5,0). Os animais receberam dieta (silagem de milho e concentrado, com 18% de proteína bruta e 1,7Mcal/kg de matéria seca de energia líquida) ad libitum. As avaliações foram feitas nas oito primeiras semanas de lactação, para determinação do BE, do intervalo do parto à primeira ovulação e ao primeiro estro e da concentração plasmática de progesterona. Os dados foram analisados por análise de variância a 5% de probabilidade. Não houve efeito da CC ao parto sobre o BE dos animais. Todas as cabras apresentaram BE negativo ao parto, com mudança para BE positivo aos 51, 58 e 64 dias pós-parto, respectivamente. Não houve diferença na concentração plasmática de progesterona nos três grupos, sendo caracterizada função luteal (concentração ≥1ng/dL) em apenas 5,9% dos animais avaliados. O intervalo do parto à primeira ovulação foi de 46 dias. Apenas 4,4% das cabras exibiram estro. Cabras leiteiras de média produção, entre 2,5 e 3,0kg de leite/dia, entram em BE negativo ao parto, independentemente da CC apresentada, influenciando negativamente o reinício da atividade ovariana no pós-parto.
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