Lesões melanocíticas em suínos abatidos para consumo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira,C.
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Pires,I., Ferreira,S., Vieira-Pinto,M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352013000300026
Resumo: O presente estudo teve como principais objetivos conhecer a taxa de ocorrência de lesões melanocíticas (melanose, melanocitomas e melanomas) em suínos abatidos para consumo e identificar possíveis padrões de distinção e de classificação macroscópica dessas lesões. Para tal, procedeu-se à recolha de lesões melanocíticas em matadouro, durante oito meses, e à sua avaliação macroscópica e microscópica. Os resultados deste estudo demonstraram que as melanoses foram as lesões melanocíticas mais frequentemente encontradas (74,04%) e que, relativamente às lesões tumorais, os melanomas (malignos) foram os mais frequentes (21,15%) comparativamente com os melanocitomas (benignos) (4,81%). Pela análise comparativa das características macroscópicas e microscópicas, verificou-se que, nem sempre, por uma avaliação macroscópica, é possível a distinção entre essas lesões (melanoses, melanocitomas e melanomas). No entanto, identificaram-se, neste estudo, algumas características sugestivas da malignidade, como: o tamanho superior a 2,5cm, a presença de ulceração, a libertação de pigmento negro e a presença de coloração negra do gânglio linfático regional. É, portanto, de extrema importância a observação criteriosa e sistemática dessas lesões, para a avaliação das suas características, uma vez que a decisão sanitária é diferente consoante se trate de uma melanose, de um tumor maligno ou de um tumor benigno.
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