Reconhecimento de cores de objetos e de alimentos de cromaticidades opostas por pintos de corte
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000300873 |
Resumo: | Objetivou-se com esta pesquisa avaliar, por meio de testes de preferência, a capacidade de percepção de pintos de corte no reconhecimento de objetos e alimentos de diferentes cores. A pesquisa foi realizada no Brasil e consistiu no condicionamento de 60 pintos de um dia sexados, sendo 30 pintos machos e 30 pintos fêmeas, durante três dias, com esferas azuis e alimento vermelho, cores escolhidas por terem cromaticidades opostas. Após a fase de condicionamento, foi realizado um teste de preferência, no qual os animais eram colocados individualmente no centro de uma arena de teste com quatro opções, sendo elas: alimento vermelho; alimento azul; esferas vermelhas; esferas azuis. Cada ave foi avaliada durante 10 minutos. Foram registrados: o período de latência para a primeira bicada; o número de bicadas; a quantidade de bicadas sequenciais em cada tipo de objeto ou alimento; o tempo total da ave em cada compartimento ocupado e o primeiro compartimento ocupado. De acordo com os resultados, pintos fêmeas são menos inibidas quando em contato com uma nova situação em relação aos machos. Entretanto, os machos foram capazes de estabelecer um padrão de ambiente na fase de condicionamento e optaram pelo compartimento que estava mais próximo daquela situação associando, da maneira correta, a cor azul à esfera e a cor vermelha ao alimento. No geral, entre os tipos de cores de objetos e entre os tipos de cores de alimentos, as aves demoraram menos tempo para a decisão da escolha do alimento e da esfera azul, evidenciando-se maior atração, em um primeiro momento, por objetos ou alimentos dessa cor. Entre as duas cores de esferas, menor período de latência, maior número de interações, bem como maior tempo de permanência no local estiveram relacionados à esfera azul, verificando-se total preferência por esse objeto. Ao avaliar os tipos de cores de alimentos, foi possível observar que as maiores médias relacionadas ao número de bicadas e de bicadas sequenciais ocorreram com o alimento vermelho. Conclui-se, portanto, que as aves reconheceram o alimento vermelho e o objeto azul, sendo a cor azul a de maior atratividade para pintos de corte em relação à vermelha. |
id |
UFMG-8_6483aad9faad51625ef492b151db325e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-09352015000300873 |
network_acronym_str |
UFMG-8 |
network_name_str |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Reconhecimento de cores de objetos e de alimentos de cromaticidades opostas por pintos de cortecognição animalreconhecimento de objetoscondicionamentopercepção de coresObjetivou-se com esta pesquisa avaliar, por meio de testes de preferência, a capacidade de percepção de pintos de corte no reconhecimento de objetos e alimentos de diferentes cores. A pesquisa foi realizada no Brasil e consistiu no condicionamento de 60 pintos de um dia sexados, sendo 30 pintos machos e 30 pintos fêmeas, durante três dias, com esferas azuis e alimento vermelho, cores escolhidas por terem cromaticidades opostas. Após a fase de condicionamento, foi realizado um teste de preferência, no qual os animais eram colocados individualmente no centro de uma arena de teste com quatro opções, sendo elas: alimento vermelho; alimento azul; esferas vermelhas; esferas azuis. Cada ave foi avaliada durante 10 minutos. Foram registrados: o período de latência para a primeira bicada; o número de bicadas; a quantidade de bicadas sequenciais em cada tipo de objeto ou alimento; o tempo total da ave em cada compartimento ocupado e o primeiro compartimento ocupado. De acordo com os resultados, pintos fêmeas são menos inibidas quando em contato com uma nova situação em relação aos machos. Entretanto, os machos foram capazes de estabelecer um padrão de ambiente na fase de condicionamento e optaram pelo compartimento que estava mais próximo daquela situação associando, da maneira correta, a cor azul à esfera e a cor vermelha ao alimento. No geral, entre os tipos de cores de objetos e entre os tipos de cores de alimentos, as aves demoraram menos tempo para a decisão da escolha do alimento e da esfera azul, evidenciando-se maior atração, em um primeiro momento, por objetos ou alimentos dessa cor. Entre as duas cores de esferas, menor período de latência, maior número de interações, bem como maior tempo de permanência no local estiveram relacionados à esfera azul, verificando-se total preferência por esse objeto. Ao avaliar os tipos de cores de alimentos, foi possível observar que as maiores médias relacionadas ao número de bicadas e de bicadas sequenciais ocorreram com o alimento vermelho. Conclui-se, portanto, que as aves reconheceram o alimento vermelho e o objeto azul, sendo a cor azul a de maior atratividade para pintos de corte em relação à vermelha.Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária2015-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000300873Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.67 n.3 2015reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/1678-4162-7551info:eu-repo/semantics/openAccessFernandes,D.P.B.Silva,I.J.O.Nazareno,A.C.Donofre,A.C.Sevegnani,K.B.por2015-07-31T00:00:00Zoai:scielo:S0102-09352015000300873Revistahttps://www.scielo.br/j/abmvz/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpjournal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br1678-41620102-0935opendoar:2015-07-31T00:00Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Reconhecimento de cores de objetos e de alimentos de cromaticidades opostas por pintos de corte |
title |
Reconhecimento de cores de objetos e de alimentos de cromaticidades opostas por pintos de corte |
spellingShingle |
Reconhecimento de cores de objetos e de alimentos de cromaticidades opostas por pintos de corte Fernandes,D.P.B. cognição animal reconhecimento de objetos condicionamento percepção de cores |
title_short |
Reconhecimento de cores de objetos e de alimentos de cromaticidades opostas por pintos de corte |
title_full |
Reconhecimento de cores de objetos e de alimentos de cromaticidades opostas por pintos de corte |
title_fullStr |
Reconhecimento de cores de objetos e de alimentos de cromaticidades opostas por pintos de corte |
title_full_unstemmed |
Reconhecimento de cores de objetos e de alimentos de cromaticidades opostas por pintos de corte |
title_sort |
Reconhecimento de cores de objetos e de alimentos de cromaticidades opostas por pintos de corte |
author |
Fernandes,D.P.B. |
author_facet |
Fernandes,D.P.B. Silva,I.J.O. Nazareno,A.C. Donofre,A.C. Sevegnani,K.B. |
author_role |
author |
author2 |
Silva,I.J.O. Nazareno,A.C. Donofre,A.C. Sevegnani,K.B. |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fernandes,D.P.B. Silva,I.J.O. Nazareno,A.C. Donofre,A.C. Sevegnani,K.B. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
cognição animal reconhecimento de objetos condicionamento percepção de cores |
topic |
cognição animal reconhecimento de objetos condicionamento percepção de cores |
description |
Objetivou-se com esta pesquisa avaliar, por meio de testes de preferência, a capacidade de percepção de pintos de corte no reconhecimento de objetos e alimentos de diferentes cores. A pesquisa foi realizada no Brasil e consistiu no condicionamento de 60 pintos de um dia sexados, sendo 30 pintos machos e 30 pintos fêmeas, durante três dias, com esferas azuis e alimento vermelho, cores escolhidas por terem cromaticidades opostas. Após a fase de condicionamento, foi realizado um teste de preferência, no qual os animais eram colocados individualmente no centro de uma arena de teste com quatro opções, sendo elas: alimento vermelho; alimento azul; esferas vermelhas; esferas azuis. Cada ave foi avaliada durante 10 minutos. Foram registrados: o período de latência para a primeira bicada; o número de bicadas; a quantidade de bicadas sequenciais em cada tipo de objeto ou alimento; o tempo total da ave em cada compartimento ocupado e o primeiro compartimento ocupado. De acordo com os resultados, pintos fêmeas são menos inibidas quando em contato com uma nova situação em relação aos machos. Entretanto, os machos foram capazes de estabelecer um padrão de ambiente na fase de condicionamento e optaram pelo compartimento que estava mais próximo daquela situação associando, da maneira correta, a cor azul à esfera e a cor vermelha ao alimento. No geral, entre os tipos de cores de objetos e entre os tipos de cores de alimentos, as aves demoraram menos tempo para a decisão da escolha do alimento e da esfera azul, evidenciando-se maior atração, em um primeiro momento, por objetos ou alimentos dessa cor. Entre as duas cores de esferas, menor período de latência, maior número de interações, bem como maior tempo de permanência no local estiveram relacionados à esfera azul, verificando-se total preferência por esse objeto. Ao avaliar os tipos de cores de alimentos, foi possível observar que as maiores médias relacionadas ao número de bicadas e de bicadas sequenciais ocorreram com o alimento vermelho. Conclui-se, portanto, que as aves reconheceram o alimento vermelho e o objeto azul, sendo a cor azul a de maior atratividade para pintos de corte em relação à vermelha. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000300873 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000300873 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1678-4162-7551 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.67 n.3 2015 reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
collection |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
journal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br |
_version_ |
1750220888970625024 |