Parâmetros hemodinâmicos e ventilatórios em coelhos anestesiados com isoflurano, submetidos à ventilação controlada à pressão com ou sem PEEP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aidar,E.S.A.
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Gering,A.P., Ido,C. K., Rocha,F.D.L., Silva,H.R.A., Silva,P.E.S., Horr,M., Silva Filho,J.C., Nunes,N.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352020000300843
Resumo: RESUMO Foi comparada a ventilação controlada à pressão com ou sem pressão positiva expiratória final (PEEP), em coelhos, distribuídos em três grupos, denominados GP (grupo ventilação ciclada à pressão), GPP (grupo ventilação ciclada à pressão com PEEP) e GE (grupo ventilação espontânea - grupo controle). Os animais foram anestesiados com isoflurano, em circuito com reinalação de gases, durante duas horas. As médias de pressão arterial média (PAM) e pressão arterial sistólica (PAS) permaneceram discretamente abaixo dos valores normais em todos os grupos. Houve diminuição significativa da PAM e da PAS no grupo submetido à PEEP (GPP) ao longo do tempo. A pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2) foi maior no GPP quando comparado aos outros grupos no último momento, gerando acidemia respiratória após uma hora de procedimento. A concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2) apresentou médias discretamente elevadas no grupo não tratado com PEEP (GP) e no grupo controle, enquanto o GPP apresentou maiores médias, possivelmente, relacionadas à diminuição do volume corrente neste grupo. Com base nesses resultados, foi possível concluir que a utilização da PEEP levou à acidemia, que se agravou ao longo do tempo anestésico. Ademais, a anestesia prolongada com isoflurano promove depressão cardiorrespiratória, independentemente do modo ventilatório empregado.
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