Viabilidade de embriões vitrificados oriundos da fertilização in vitro de oócitos de vacas suplementadas com canola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Domingues,M.C.N.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Rigolon,L.P., Cavalieri,F.L.B., Seko,M.B., Albuquerque,K., Zancheta,C.G.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352014000100021
Resumo: Avaliou-se a produção de oócitos e embriões de vacas Nelore in vitro e a resistência à vitrificação. Foram utilizadas 12 vacas Nelore, distribuídas aleatoriamente em dois tratamentos: T1-tratados com canola em grão (2,0kg/animal/dia) e T2-controle. Cada animal foi aspirado quatro vezes para obtenção de óocitos para fecundação in vitro. Os oócitos foram quantificados e classificados em viáveis ou inviáveis. Os zigotos foram cultivados in vitro e, sete dias após, os embriões foram avaliados quanto à qualidade e grau de desenvolvimento e vitrificados em hastes próprias. Na sequência, foram descongelados e cultivados em 6, 12 e 24 horas, observando-se a taxa de expansão e eclosão. Não houve diferenças (P&gt;0,05) no número total de oócitos viáveis, T1=12,7% e T2=11,0%, na taxa de clivagem, T1=60,6% e T2=61,4%, e taxa de blastocistos, T1=23,7% e T2=27,0%, em função do tratamento. Também não houve influência na taxa de re-expansão, T1=70,5 e T2=59,6%, após a vitrificação e descongelamento. Todavia houve diferença (P<0,06) para a taxa de eclosão, T1=69,2 e T2=35,7. Conclui-se que a adição de canola na dieta de vacas não alterou a produção de embriões; entretanto, os embriões resultantes de oócitos coletados de vacas alimentadas com canola são mais resistentes à vitrificação.
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