Ressecção do intestino grosso e anastomose íleo-retal em suínos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,H.P.
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Bernis,W.O., Alves,G.E.S., Rezende,C.M.F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352002000200005
Resumo: A anastomose íleo-retal término-terminal, após ressecção do intestino grosso, foi realizada em 13 suínos Large White x Landrace, com média de 15kg de peso e em torno de 67 dias de idade, sob anestesia pelo halotano, em circuito semifechado. A laparotomia constou de incisão na região paramediana esquerda, no sentido da bainha prepucial, seguida de incisão na linha branca. O intestino grosso foi liberado das suas relações com o intestino delgado e do mesentério até a sua posição relativa aos ligamentos laterais da bexiga. O íleo e o reto foram seccionados tão próximo quanto possível da válvula íleocecal e a 10 e 12cm do esfíncter anal, respectivamente, e as ligaduras dos vasos mesentéricos foram feitas em massa, a intervalos de 2-3cm. O intestino grosso foi removido, procedendo-se a anastomose íleo-retal, mediante sutura seromucosa, por pontos simples separados tipo Swift, com fio de seda preto n° 0, a 2-3mm das bordas, com os nós posicionados para o lume do órgão. Em suínos jovens, a anastomose íleo-retal após ressecção do intestino grosso é tecnicamente exeqüível e permite a sobrevivência dos animais por período adequado até sua utilização em pesquisas sobre digestibilidade. O material e o tipo de sutura utilizados permitiram adequada justaposição das bordas intestinais da anastomose, compensando pequenas diferenças entre os diâmetros do íleo e do reto. A remoção do intestino grosso conduziu a adaptações morfofuncionais marcantes, e a dilatação do segmento distal do intestino delgado constituiu a alteração macroscópica mais significativa. Observou-se redução no desenvolvimento e no peso corporal dos animais adaptados à nova condição fisiológica.
id UFMG-8_71100a5c1b6f0d5e8d5dd72f961c23d1
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-09352002000200005
network_acronym_str UFMG-8
network_name_str Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
repository_id_str
spelling Ressecção do intestino grosso e anastomose íleo-retal em suínosSuínointestino grossointestino delgadoanastomose íleo-retalsistema digestivoA anastomose íleo-retal término-terminal, após ressecção do intestino grosso, foi realizada em 13 suínos Large White x Landrace, com média de 15kg de peso e em torno de 67 dias de idade, sob anestesia pelo halotano, em circuito semifechado. A laparotomia constou de incisão na região paramediana esquerda, no sentido da bainha prepucial, seguida de incisão na linha branca. O intestino grosso foi liberado das suas relações com o intestino delgado e do mesentério até a sua posição relativa aos ligamentos laterais da bexiga. O íleo e o reto foram seccionados tão próximo quanto possível da válvula íleocecal e a 10 e 12cm do esfíncter anal, respectivamente, e as ligaduras dos vasos mesentéricos foram feitas em massa, a intervalos de 2-3cm. O intestino grosso foi removido, procedendo-se a anastomose íleo-retal, mediante sutura seromucosa, por pontos simples separados tipo Swift, com fio de seda preto n° 0, a 2-3mm das bordas, com os nós posicionados para o lume do órgão. Em suínos jovens, a anastomose íleo-retal após ressecção do intestino grosso é tecnicamente exeqüível e permite a sobrevivência dos animais por período adequado até sua utilização em pesquisas sobre digestibilidade. O material e o tipo de sutura utilizados permitiram adequada justaposição das bordas intestinais da anastomose, compensando pequenas diferenças entre os diâmetros do íleo e do reto. A remoção do intestino grosso conduziu a adaptações morfofuncionais marcantes, e a dilatação do segmento distal do intestino delgado constituiu a alteração macroscópica mais significativa. Observou-se redução no desenvolvimento e no peso corporal dos animais adaptados à nova condição fisiológica.Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária2002-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352002000200005Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.54 n.2 2002reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/S0102-09352002000200005info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,H.P.Bernis,W.O.Alves,G.E.S.Rezende,C.M.F.por2002-07-17T00:00:00Zoai:scielo:S0102-09352002000200005Revistahttps://www.scielo.br/j/abmvz/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpjournal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br1678-41620102-0935opendoar:2002-07-17T00:00Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.none.fl_str_mv Ressecção do intestino grosso e anastomose íleo-retal em suínos
title Ressecção do intestino grosso e anastomose íleo-retal em suínos
spellingShingle Ressecção do intestino grosso e anastomose íleo-retal em suínos
Oliveira,H.P.
Suíno
intestino grosso
intestino delgado
anastomose íleo-retal
sistema digestivo
title_short Ressecção do intestino grosso e anastomose íleo-retal em suínos
title_full Ressecção do intestino grosso e anastomose íleo-retal em suínos
title_fullStr Ressecção do intestino grosso e anastomose íleo-retal em suínos
title_full_unstemmed Ressecção do intestino grosso e anastomose íleo-retal em suínos
title_sort Ressecção do intestino grosso e anastomose íleo-retal em suínos
author Oliveira,H.P.
author_facet Oliveira,H.P.
Bernis,W.O.
Alves,G.E.S.
Rezende,C.M.F.
author_role author
author2 Bernis,W.O.
Alves,G.E.S.
Rezende,C.M.F.
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira,H.P.
Bernis,W.O.
Alves,G.E.S.
Rezende,C.M.F.
dc.subject.por.fl_str_mv Suíno
intestino grosso
intestino delgado
anastomose íleo-retal
sistema digestivo
topic Suíno
intestino grosso
intestino delgado
anastomose íleo-retal
sistema digestivo
description A anastomose íleo-retal término-terminal, após ressecção do intestino grosso, foi realizada em 13 suínos Large White x Landrace, com média de 15kg de peso e em torno de 67 dias de idade, sob anestesia pelo halotano, em circuito semifechado. A laparotomia constou de incisão na região paramediana esquerda, no sentido da bainha prepucial, seguida de incisão na linha branca. O intestino grosso foi liberado das suas relações com o intestino delgado e do mesentério até a sua posição relativa aos ligamentos laterais da bexiga. O íleo e o reto foram seccionados tão próximo quanto possível da válvula íleocecal e a 10 e 12cm do esfíncter anal, respectivamente, e as ligaduras dos vasos mesentéricos foram feitas em massa, a intervalos de 2-3cm. O intestino grosso foi removido, procedendo-se a anastomose íleo-retal, mediante sutura seromucosa, por pontos simples separados tipo Swift, com fio de seda preto n° 0, a 2-3mm das bordas, com os nós posicionados para o lume do órgão. Em suínos jovens, a anastomose íleo-retal após ressecção do intestino grosso é tecnicamente exeqüível e permite a sobrevivência dos animais por período adequado até sua utilização em pesquisas sobre digestibilidade. O material e o tipo de sutura utilizados permitiram adequada justaposição das bordas intestinais da anastomose, compensando pequenas diferenças entre os diâmetros do íleo e do reto. A remoção do intestino grosso conduziu a adaptações morfofuncionais marcantes, e a dilatação do segmento distal do intestino delgado constituiu a alteração macroscópica mais significativa. Observou-se redução no desenvolvimento e no peso corporal dos animais adaptados à nova condição fisiológica.
publishDate 2002
dc.date.none.fl_str_mv 2002-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352002000200005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352002000200005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-09352002000200005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária
dc.source.none.fl_str_mv Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.54 n.2 2002
reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
collection Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv journal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br
_version_ 1750220877081870336