Troponina I como biomarcador de lesão cardíaca em cães com sepse

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira,C.S.
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Muzzi,R.A.L., Figueiredo,V.C., Muzzi,L.A.L., Oberlender,G., L. Júnior,A.C.C., L. Neto,M., Oliveira,M.M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352016000400919
Resumo: RESUMO Avaliou-se a troponina I como biomarcador de lesão cardíaca na sepse, além de outros parâmetros hematológicos, em cadelas com piometra. Os grupos avaliados não diferiram estatisticamente na avaliação da concentração sérica da troponina I cardíaca. A quantidade total de leucócitos (mm3) e a porcentagem de bastonetes foram significativamente maiores no grupo sepse (23.221,74±16.848,80mm3 e 5,91±10,18%) quando comparado ao grupo não sepse (14.492,86±6.828,26mm3 e 1,93±1,64%) e ao grupo controle (10.320,00±3.999,02mm3 e 1,65±2,05%). Houve diferença significativa nas concentrações séricas da proteína C reativa (mg/dL) no grupo sepse (19,57±41,69md/dL) se comparado ao grupo não sepse (10,29±12,02mg/dL) e ao grupo controle (3,60±3,53mg/dL). Na avaliação da concentração sérica do lactato, houve diferença significativa entre cães com piometra e cães saudáveis, porém não houve diferença significativa entre os grupos sepse e não sepse. Os resultados do presente estudo indicam que a troponina I cardíaca não pôde ser considerada um biomarcador precoce para injúria miocárdica nos casos de cadela com piometra, pois os resultados das mensurações foram semelhantes entre os grupos, o que indica que pode não ter ocorrido lesão dos cardiomiócitos nessa fase. Já a proteína C reativa e o lactato são possíveis marcadores para inflamação sistêmica, uma vez que demonstraram concentrações séricas significativamente maiores em cadelas com piometra.
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