Ocorrência de Cryptosporidium spp. em animais exóticos de companhia no Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000501321 |
Resumo: | RESUMOA infecção por algumas espécies ou genótipos de Cryptosporidiumrepresenta um risco em potencial para a saúde pública, principalmente por causa de morbidade e mortalidade em crianças de zero a cinco anos de idade e em pacientes imunodeprimidos. Embora existam alguns relatos de infecção por Cryptosporidiumem animais de companhia, sua participação na epidemiologia da criptosporidiose humana é incerta, e a literatura sobre esse tema ainda é bastante escassa. O objetivo deste estudo foi determinar a ocorrência e realizar a classificação molecular deCryptosporidiumspp. em amostras fecais de animais exóticos criados como animais de estimação no Brasil. Um total de 386 amostras de seis espécies de animais foi colhido e armazenado em solução de dicromato de potássio 5% a 4°C. Os oocistos foram purificados por centrífugo-sedimentação em água/éter, seguindo-se a extração de DNA genômico e a realização da nestedPCR para amplificação de fragmento parcial do gene da subunidade 18S do rRNA. Positividade para Cryptosporidiumspp. foi observada em 11,40% (44/386) das amostras. O sequenciamento de fragmentos amplificados permitiu a identificação de Cryptosporidium tyzzeri em camundongos,Cryptosporidium murisem camundongos, hamster e chinchila, Cryptosporidium parvumem chinchila, Cryptosporidiumgenótipo hamsterem hamstere Cryptosporidiumsp. em porquinho-da-índia. Os resultados deste estudo mostram que há uma variedade de espécies de Cryptosporidiumpresentes em animais exóticos de companhia no Brasil. Os dados sugerem que esses animais podem participar da epidemiologia da criptosporidiose humana, particularmente por seu estreito convívio. |
id |
UFMG-8_94879b268b2d79e00568e66222ba7491 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-09352015000501321 |
network_acronym_str |
UFMG-8 |
network_name_str |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Ocorrência de Cryptosporidium spp. em animais exóticos de companhia no BrasilPCRsaúde públicazoonosesRESUMOA infecção por algumas espécies ou genótipos de Cryptosporidiumrepresenta um risco em potencial para a saúde pública, principalmente por causa de morbidade e mortalidade em crianças de zero a cinco anos de idade e em pacientes imunodeprimidos. Embora existam alguns relatos de infecção por Cryptosporidiumem animais de companhia, sua participação na epidemiologia da criptosporidiose humana é incerta, e a literatura sobre esse tema ainda é bastante escassa. O objetivo deste estudo foi determinar a ocorrência e realizar a classificação molecular deCryptosporidiumspp. em amostras fecais de animais exóticos criados como animais de estimação no Brasil. Um total de 386 amostras de seis espécies de animais foi colhido e armazenado em solução de dicromato de potássio 5% a 4°C. Os oocistos foram purificados por centrífugo-sedimentação em água/éter, seguindo-se a extração de DNA genômico e a realização da nestedPCR para amplificação de fragmento parcial do gene da subunidade 18S do rRNA. Positividade para Cryptosporidiumspp. foi observada em 11,40% (44/386) das amostras. O sequenciamento de fragmentos amplificados permitiu a identificação de Cryptosporidium tyzzeri em camundongos,Cryptosporidium murisem camundongos, hamster e chinchila, Cryptosporidium parvumem chinchila, Cryptosporidiumgenótipo hamsterem hamstere Cryptosporidiumsp. em porquinho-da-índia. Os resultados deste estudo mostram que há uma variedade de espécies de Cryptosporidiumpresentes em animais exóticos de companhia no Brasil. Os dados sugerem que esses animais podem participar da epidemiologia da criptosporidiose humana, particularmente por seu estreito convívio.Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária2015-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000501321Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.67 n.5 2015reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/1678-4162-7468info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,M. S. deVieira,B. R.Riva,H. G.Homem,C. G.Silva,D. C. daNakamura,A. A.Meireles,M. V.por2015-11-10T00:00:00Zoai:scielo:S0102-09352015000501321Revistahttps://www.scielo.br/j/abmvz/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpjournal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br1678-41620102-0935opendoar:2015-11-10T00:00Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Ocorrência de Cryptosporidium spp. em animais exóticos de companhia no Brasil |
title |
Ocorrência de Cryptosporidium spp. em animais exóticos de companhia no Brasil |
spellingShingle |
Ocorrência de Cryptosporidium spp. em animais exóticos de companhia no Brasil Souza,M. S. de PCR saúde pública zoonoses |
title_short |
Ocorrência de Cryptosporidium spp. em animais exóticos de companhia no Brasil |
title_full |
Ocorrência de Cryptosporidium spp. em animais exóticos de companhia no Brasil |
title_fullStr |
Ocorrência de Cryptosporidium spp. em animais exóticos de companhia no Brasil |
title_full_unstemmed |
Ocorrência de Cryptosporidium spp. em animais exóticos de companhia no Brasil |
title_sort |
Ocorrência de Cryptosporidium spp. em animais exóticos de companhia no Brasil |
author |
Souza,M. S. de |
author_facet |
Souza,M. S. de Vieira,B. R. Riva,H. G. Homem,C. G. Silva,D. C. da Nakamura,A. A. Meireles,M. V. |
author_role |
author |
author2 |
Vieira,B. R. Riva,H. G. Homem,C. G. Silva,D. C. da Nakamura,A. A. Meireles,M. V. |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza,M. S. de Vieira,B. R. Riva,H. G. Homem,C. G. Silva,D. C. da Nakamura,A. A. Meireles,M. V. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
PCR saúde pública zoonoses |
topic |
PCR saúde pública zoonoses |
description |
RESUMOA infecção por algumas espécies ou genótipos de Cryptosporidiumrepresenta um risco em potencial para a saúde pública, principalmente por causa de morbidade e mortalidade em crianças de zero a cinco anos de idade e em pacientes imunodeprimidos. Embora existam alguns relatos de infecção por Cryptosporidiumem animais de companhia, sua participação na epidemiologia da criptosporidiose humana é incerta, e a literatura sobre esse tema ainda é bastante escassa. O objetivo deste estudo foi determinar a ocorrência e realizar a classificação molecular deCryptosporidiumspp. em amostras fecais de animais exóticos criados como animais de estimação no Brasil. Um total de 386 amostras de seis espécies de animais foi colhido e armazenado em solução de dicromato de potássio 5% a 4°C. Os oocistos foram purificados por centrífugo-sedimentação em água/éter, seguindo-se a extração de DNA genômico e a realização da nestedPCR para amplificação de fragmento parcial do gene da subunidade 18S do rRNA. Positividade para Cryptosporidiumspp. foi observada em 11,40% (44/386) das amostras. O sequenciamento de fragmentos amplificados permitiu a identificação de Cryptosporidium tyzzeri em camundongos,Cryptosporidium murisem camundongos, hamster e chinchila, Cryptosporidium parvumem chinchila, Cryptosporidiumgenótipo hamsterem hamstere Cryptosporidiumsp. em porquinho-da-índia. Os resultados deste estudo mostram que há uma variedade de espécies de Cryptosporidiumpresentes em animais exóticos de companhia no Brasil. Os dados sugerem que esses animais podem participar da epidemiologia da criptosporidiose humana, particularmente por seu estreito convívio. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000501321 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000501321 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1678-4162-7468 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.67 n.5 2015 reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
collection |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
journal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br |
_version_ |
1750220889066045440 |