Efeito da iluminação constante sobre a placenta de ratas: um estudo morfológico, morfométrico e histoquímico
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000300698 |
Resumo: | A presente pesquisa analisou o efeito da iluminação constante sobre a estrutura placentária de ratas, abordando parâmetros morfológicos, morfométricos e histoquímicos. Vinte ratas albinas foram submetidas aos seguintes tratamentos: 12hL/12hE por 60 dias, e acasaladas em seguida (GI); ausência de luz por 60 dias, e acasaladas em seguida (GII); iluminação constante por 60 dias, e acasaladas em seguida (GIII); iluminação constante por 60 dias, acasaladas em seguida e tratadas com melatonina (GIV). O estímulo luminoso foi em torno de 400 lux. A melatonina foi administrada na água (400mg/mL de etanol). Os resultados mostraram que histologicamente o GII apresentou vacuolização das células do trofospongio. Morfometricamente, o GIII apresentou camada do labirinto com redução no número de trofoblastos sinciciais e maior vascularização materno-fetal, hiperplasia e hipertrofia das células trofoblásticas gigantes, uma maior média da área total do disco placentário; porém, na camada de trofospongio, as células trofoblásticas e trofoblastos sinciciais não diferiram nos grupos experimentais. As placentas do GIV foram semelhantes às do GI. Histoquimicamente não houve alterações nas fibras colágenas, elásticas, reticulares e glicosaminoglicanas ácidas. Em conclusão, a iluminação constante promove alterações morfológicas e morfométricas na placenta de ratas, podendo acarretar redução funcional e restrições ao crescimento fetal. Essas alterações são abolidas pela reposição de melatonina. |
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