Fixação de enxerto cutâneo em malha de espessura total com sutura ou cola de fibrina
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352004000300005 |
Resumo: | Avaliou-se a influência da cola de fibrina, derivada do veneno de serpente, na fixação e integração de enxerto de pele. Foram utilizados nove cães, sem raça definida, com peso médio de 15kg. Foi induzida ferida de 4×4cm de área, na face crânio-proximal dos antebraços direito e esquerdo. Um enxerto de espessura total foi colhido da região torácica e expandido por meio de expansor de pele. No membro direito o enxerto foi estabilizado no leito receptor por meio de pontos isolados simples; no esquerdo foi fixado pela aplicação de cola de fibrina e oito pontos de sutura. O sítio doador foi fechado empregando-se retalho cutâneo bipediculado. As bandagens do leito receptor foram oclusivas e não aderentes e aplicou-se pomada de neomicina com bacitracina. A troca de bandagens ocorreu diariamente até o sétimo dia de pós-operatório e, posteriormente, a cada três dias. A área de sobrevivência do enxerto foi obtida pela subtração das áreas não viáveis e total medidas com fotomicroscópio Nikon conectado a um sistema de análise de imagem KS-300 aos três, sete, 15 e 30 dias de pós-operatório. Para a avaliação microscópica, a área do enxerto foi colhida em três animais aos sete, 15 e 30 dias de pós-operatório. Não houve diferença entre momentos de avaliação e técnicas de fixação quanto à área de enxerto viável. Os enxertos fixados com cola apresentaram estágio de reparação mais avançado em todos os momentos. Concluiu-se que a cola de fibrina derivada do veneno de serpente tem moderado poder adesivo e, pela análise microscópica, favorece a integração do enxerto cutâneo em malha de espessura total. |
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