Metabolismo oxidativo de neutrófilos em ovelhas naturalmente infectadas por nematódeos gastrintestinais e correlação entre nível sérico de cortisol e carga parasitária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ciarlini,P.C.
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Ciarlini,L.D.R.P., Alencar,N.X., Hohayagawa,A., Rodrigues,C.F.C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352002000300004
Resumo: Estudaram-se as relações entre o metabolismo oxidativo dos neutrófilos, os níveis séricos de cortisol e a carga parasitária estimada pela contagem de ovos por grama de fezes (OPG) no final da gestação, durante a lactação e após o desmame de ovelhas naturalmente infectadas por nematódeos gastrintestinais. Utilizaram-se 22 ovelhas da raça Suffolk, homogêneas quanto à idade (três a quatro anos), número de parições (terceira) e época de parição. O cortisol sérico foi determinado por radioimunoensaio e o metabolismo oxidativo dos neutrófilos pelo teste de redução do tetrazólio nitroazul (NBT). Os maiores valores de OPG foram observados na quinta semana de lactação, e as maiores taxas de cortisol e de redução do NBT ocorreram na quarta semana pós-desmame. Verificou-se correlação positiva (r = 0,52; P<0,05) entre a capacidade dos neutrófilos reduzirem o NBT e a concentração sérica de cortisol no período pré-parto. Próximo ao parto o metabolismo oxidativo dos neutrófilos diminuiu. Após o desmame a correlação entre o OPG e o teste de redução do NBT foi negativa (r = -0,39; P<0,01). A diminuição do OPG observada após o desmame coincidiu com o aumento da capacidade de os neutrófilos reduzirem o NBT, indicando que animais com melhor resposta imune pós-desmame possuem neutrófilos com metabolismo oxidativo maior e menor carga parasitária.
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