Digestibilidade do fósforo em dietas como estratégia nutricional para redução de efluentes da tilapicultura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bueno,G.W.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Feiden,A., Neu,D.H., Lui,T.A., Wächter,N., Boscolo,W.R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352012000100026
Resumo: Avaliou-se a digestibilidade do fósforo em dietas isoproteicas e isoenergéticas contendo 28% de proteína bruta e 3000kcal de ED/kg com porcentagens de 0,8 e 1,2% de fósforo total para juvenis de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Os parâmetros de qualidade da água apresentaram diferenças significativas (P<0,05) para o fósforo total, ortofosfato, DBO5 e condutividade. A digestibilidade das dietas foi de 75,3% para os peixes alimentados com 0,8% de fósforo total e de 77,5% para os alimentados com 1,2% de fósforo total. As taxas de eficiência da absorção do fósforo foram de 74,8% e 76,3% para as tilápias alimentadas com 0,8% e 1,2% de fósforo, respectivamente. O aumento do percentual de 0,4% de fósforo na dieta levou ao acréscimo de 55% de fósforo na água. Dessa forma, a utilização de valores abaixo de 0,8% de fósforo total é uma estratégia que auxilia na redução do impacto causado pelos efluentes oriundos da criação de peixes, sem comprometer a eficiência do aproveitamento das dietas pelas tilápias.
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