Ações de vigilância para influenza aviária desenvolvida no Brasil, no período de 2004 e 2007
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352013000500001 |
Resumo: | No início dos anos 2000, o Brasil se consolidou como maior exportador mundial de carne de frango, mesmo período em que se observou a emergência global de focos de HPAI. Para assegurar a qualidade sanitária do produto avícola nacional, o Mapa organizou um programa oficial de vigilância para o vírus de IA. Na primeira fase, foram coletados 106.226 soros e 7.017 pools de suabes traqueais e cloacais, provenientes de granjas avícolas de produção comercial intensiva de frangos de corte, no período entre janeiro de 2004 e março de 2005. Não se obteve isolamento viral para IA, porém foi identificado um conglomerado epidemiológico de 24 municípios, delineado pela interpolação de dados relacionados às localizações geográficas, e os resultados sorológicos das amostras dessas origens, ELISA reagente para IA, no estado de Rondônia. Na segunda fase da vigilância, três distintas ações para pesquisa do vírus de IA foram executadas entre 2006 e 2007, em: 1) aves comerciais de corte de criação intensiva; 2) aves de reprodução; e 3) aves migratórias e de subsistência. Não houve identificação de resposta sorológica ou isolamento de vírus de IA em aves dos grupos 1 e 2. Foram isolados vírus de IA do subtipo H3 em aves migratórias, capturadas nos estados de Pará e Pernambuco. Também foram identificados vírus de IA dos subtipos H2, H3 e H4 em aves de subsistência, de propriedades localizadas no Amazonas, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Observou-se risco sanitário para LPAI associado às populações de aves silvestres e de subsistência localizadas em áreas próximas ao sistema comercial. Estudos adicionais serão necessários para se avaliar o risco associado à introdução de IA no sistema comercial avícola brasileiro. |
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