Fatores de risco associados com artrites em suínos de abate

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morés,N.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Pierosan,R., Amaral,A.L., Barioni Júnior,W.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352003000200002
Resumo: Realizou-se um estudo epidemiológico de observação de 63 unidades terminadoras de suínos, com o objetivo de identificar os fatores de risco associados à ocorrência de artrite no abate. Em cada granja foram acompanhados cerca de 220 suínos por 110 dias e anotadas 42 variáveis, uma objetiva (condenação por artrite) e 41 explicativas (fatores de risco), desde a chegada dos leitões na propriedade até o serviço de inspeção federal no abate. Foram utilizados métodos descritivos e análises multivariadas. Das 63 granjas estudadas 39,7%, 33,3% e 27,0% apresentaram, respectivamente, nenhuma (0,0%), baixa (<FONT FACE=Symbol>£</FONT> 0,7%) e alta (>0,7%) ocorrência de carcaças condenadas por artrite. Observou-se associação entre a ocorrência de artrite com baixo ganho de peso diário, baixo rendimento de carne na carcaça, conversão alimentar ruim e baixo peso de carcaça. Os fatores de risco associados à ocorrência da artrite foram: granjas com histórico de condenações por artrite, mais de cinco anos sem reforma do piso, lote do sexo macho, ausência de forro nas instalações, limpeza das baias somente uma vez ao dia, condições ruins de transporte para o abate, galpões com mais de 250 suínos alojados e mais de 10 fornecedores de leitões na formação do lote.
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