Fauna parasitária e relação parasito-hospedeiro de tambaquis criados na região do Baixo São Francisco, nordeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352019000200563 |
Resumo: | RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a fauna parasitária de tambaquis na região do Baixo São Francisco-AL/SE-Brasil e correlacionar os índices de prevalência e intensidade média com fatores bióticos e abióticos. Foram coletados 252 espécimes para análise parasitológica de 10 pisciculturas. Os parasitos foram contabilizados, identificados, e determinaram-se os índices de prevalência e intensidade média, que foram correlacionados com fatores bióticos e abióticos. Dos peixes coletados, 65,5% estavam parasitados por pelo menos um táxon. Foram encontrados 10 táxons: Monogeneas, Ichthyophthirius multifiliis, tricodinídeos, Piscinoodinium pillulare, Ichthyobodo sp., Dolops carvalhoi, Lernaea cyprinacea, Procamallanus (Spirocamallanus) inopinatus, Henneguya sp. e Myxobolus sp. As maiores prevalências foram encontradas para Monogeneas (49,2%) e Myxobolus sp. (31,5%). Correlações negativas entre prevalência e fatores bióticos (peso e comprimento) foram observadas para Monogeneas (r2= -0,49; r2= -0,43), Myxobolus sp. (r²= -0,46; r²= -0,39) e Henneguya sp. (r²= -0,41; r²= -0,39). O fator abiótico temperatura apresentou correlação negativa com as prevalências de Lernaea cyprinacea (r= -0,39) e tricodinídeos (r= -0,33), enquanto a condutividade elétrica apresentou correlação positiva (r= 0,40) com a prevalência de tricodinídeos. Conclui-se que a fauna parasitária dos tambaquis cultivados na região do Baixo São Francisco é diversificada e com a carga parasitária dependente da qualidade de água e do estágio de desenvolvimento dos peixes. |
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