Antibioticoterapia para controle da mastite subclínica de vacas em lactação
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352003000600001 |
Resumo: | Avaliou-se a eficiência da antibioticoterapia como estratégia para o controle de mastite subclínica em animais em lactação. Foram tratados 83 tetos infectados de 31 animais de três propriedades leiteiras, divididos em dois estádios da lactação:15 a 100 dias (grupo I) e 101 a 200 dias (grupo II), com aplicação intramamária de 250mg de cefacetril sódico (cefalotina). A droga permaneceu 24 horas dentro dos quartos do úbere dos animais tratados. Vinte e oito tetos de 14 animais infectados foram mantidos como controle, sem tratamento. Os grupos tratados e controle foram avaliados nos dias zero, 14, 25 e 40 após o tratamento por meio de provas de California Mastitis Test (CMT), contagem de células somáticas (CCS), isolamento e identificação de patógenos e produção leite. Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase-negativo foram os microrganismos mais isolados (43,1%), seguidos por Bacillus spp, Corynebacterium bovis, Streptococcus uberis e Escherichia coli. Quatorze dias após o tratamento houve redução de 61,4% das infecções intramamárias e acentuada diminuição da CCS e de reações positivas ao CMT nos animais tratados, nos dois estádios da lactação. Entre os dias 25 e 40 após tratamento as diferenças não foram significativas (P> 0,05). Ocorreram recidivas ou reinfecções nos tetos tratados. O aumento de produção de leite não foi significativo entre os animais tratados (P> 0,05). A antibioticoterapia durante a lactação não foi efetiva para o controle das mastites subclínicas, mesmo em animais que apresentaram alta contagem de células somáticas. |
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