Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Livia de Castro MagalhaesAdriana Maria Valladao Novais Van PettenChristina Danielli Coelho de Morais FariaSimone Aparecida CapelliniJuliana Flores Mendonca Alves2019-08-11T10:01:40Z2019-08-11T10:01:40Z2015-02-27http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WEGR6A escrita é uma ocupação diária da criança em idade escolar e estima-se que 31% a 60% de cada dia da criança na escola é ocupado com atividades motoras finas, sendo que a maior parte desse tempo é dedicado à escrita. A prevalência estimada de problemas de escrita varia de 5% a 30%, dependendo dos critérios e instrumentos de avaliação utilizados. Crianças que têm dificuldade de escrita podem evitar escrever, levando à restrição da participação nessa importante ocupação diária, o que pode, a longo prazo, comprometer o desempenho escolar. Crianças com dificuldade na escrita, especialmente em países mais desenvolvidos, geralmente são encaminhadas para avaliação e intervenção de terapeutas ocupacionais. Terapeutas ocupacionais que atuam na área escolar necessitam de instrumentos válidos e confiáveis para avaliar e interpretar os problemas na escrita manual e estabelecer os planos de intervenção, sendo importante estabelecer a validade das avaliações de escrita em pesquisas científicas. Um instrumento de interesse é oHeres How I Wrire (HHIW), autoavaliação da escrita que envolve tanto o aluno quanto o professor. O HHIW é um instrumento de fácil aplicação e entendimento, com cartas pictóricas sobre as habilidades de escrita, o que envolve a criança, ajudando-a a identificar suas dificuldades e a definir metas de intervenção, com vistas à melhora da escrita. As mesmas questões abordadas nas cartas são apresentadas aos professores em formato de questionário. Esse instrumento ajuda as crianças, juntamente com as professoras, a identificar problemas de caligrafia, para depois buscarem, em parceria com o terapeuta, soluções para melhorar a escrita. O presente estudo teve como objetivo fazer a tradução e adaptação para o português do Brasil e analisar a validade e confiabilidade do HHIW para crianças brasileiras. O estudo foi desenvolvido em duas etapas: (1) processo de adaptação do HHIW e (2) aplicação experimental para análise dos aspectos da utilidade prática, validade e confiabilidade. Participaram do estudo 60 crianças de escolas públicas e privadas, com idades de 8 a 10 anos, de ambos os sexos, divididas em dois grupos - (G1) escrita ruim e (G2) escrita típica - pareados por sexo, escolaridade, idade e classe social. As crianças foram entrevistadas nas escolas e as professoras responderam ao questionário do HHIW, além disso, os pais responderam a um questionário socioeconômico e ao inventário de Recursos do Ambiente Familiar (RAF). Primeiramente foi feito todo o processo adaptação transcultural do HHIW. O instrumento traduzido foi aplicado experimentalmente e passou por reajustes, de forma a fazer melhor adequação à língua portuguesa do Brasil. Depois o instrumento foi aplicado na amostra de escolares brasileiros, com escrita ruim e típica. As crianças gostaram de responder ao HHIW e o grupo com escrita ruim apresentou pontuação significativamente mais baixa do que o grupo com escrita típica no escore total e em todas as categorias do HHIW, tanto na percepção das crianças quanto dos professores. A confiabilidade teste reteste do escore total do questionário da criança (0,96) e do professor (0,930), e a consistência interna (0,915 e 0,953, respectivamente) foram excelentes, mas a congruência entre a pontuação da criança e do professor foi moderada (0,738). Não houve diferença significante entre os grupos quanto à quantidade e qualidade de estímulos no ambiente familiar, não sendo também encontrada correlação significativa entre os itens do RAF e a pontuação total no HHIW, o que sugere que fatores ambientais não influenciaram a qualidade da escrita na amostra estudada. Conclui-se que as qualidades psicométricas do HHIW foram mantidas com a adaptação, mostrando ser um instrumento que pode ser usado com crianças brasileiras para ajudar na identificação de problemas na caligrafia e na definição de objetivos de intervenção voltados para a melhora da escrita.Handwriting is a daily occupation for school aged children and it is estimated that from 31 to 60% of each day at school is filled with fine motor activities, and the biggest part of this time is dedicated to handwriting. The estimated prevalence of handwriting problems varies from 5 to 30% depending on the criteria and assessment instruments used. Children who have handwriting difficulties may avoid writing, leading to restriction on the participation in this important daily occupation, which later can compromise school performance. Children with handwriting difficulties, especially in developed countries, generally are referred to an occupational therapist for assessment and intervention. School based occupational therapists need valid and reliable instruments to assess and interpret the problems on handwriting and to provide intervention plans. Then, it is important to establish the validity of the handwriting assessments in scientific studies. One instrument of interest is the Heres How I Write (HHIW), a handwriting self-evaluation that involves both student and teacher. The HHIW is an instrument easy to use and to understand once it consists of cards with pictures about the handwriting abilities, which involves the children, helping them to identify their difficulties and to define intervention goals looking forward to improving the handwriting. This instrument helps the children, together with the teacher, to identify calligraphy problems so they can later, together with the therapist, look for solutions to improve the handwriting. The objective of this study was to translate, adapt the HHIW for the Brazilian Portuguese and to analyze its validity and reliability for the Brazilian children. The study was developed in two steps: (1) adaptation process of the HHIW and (2) experimental application to analyze the practical utility aspects, validity and reliability. Sixty children aged 8 to 10 years old, from both genders, from public and private schools participated in the study. The children were divided into two groups: (G1) with handwriting difficulties and (G2) without handwriting difficulties. The children from both groups were paired by gender, school grade, age and social class. The children were interviewed in the schools and the teachers answered the questionnaire. Besides that, the parents responded to a socioeconomic questionnaire and to the Home Environment Resources Scale (HERS). Firstly, all the transcultural adaptation process of the HHIW was done. The translated instrument was experimentally applied and adjustments were done willing to have the best adequacy to the Brazilian Portuguese language. Then, the instrument was applied on the Brazilian students sample with poor and typical handwriting. The children liked to answer to the questionnaire and the group with poor handwriting presented significantly lower scores than the group with good handwriting on the total score in all categories of the HHIW, both on the children and teachers perception. The test-retest reliability of the total score for the children´s (0.96) and the teacher´s (0.930) questionnaires and the internal consistency (0.915, 0.953, respectively) were excellent, but the congruence between the children´s and teacher´s total scores was moderate (0,738). There was no significant difference between the groups regarding the quantity and quality of stimuli in the family environment. There was no significant correlation between the items of the HERS and the total score on the HHIW which suggests that environmental factors did not influence the quality of writing in the sample studied. It was concluded that the psychometric qualities of HHIW were maintained with the adaptation, showing that this assessment tool can be used with Brazilian children to help in the identification of problems in calligraphy and in the definition of intervention goals focused on handwriting improvement.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMedicina de reabilitaçãoAdaptação transculturalValidadeEscrita manualConfiabilidadeAdaptação transcultural e análise da validade do Heres How I Write auto avaliação da escritainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o__juliana__2_parte_23abril2014.pdfapplication/pdf3147158https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WEGR6/1/disserta__o__juliana__2_parte_23abril2014.pdf472e7c8a49cc1d7089aa8622dd90fa67MD51TEXTdisserta__o__juliana__2_parte_23abril2014.pdf.txtdisserta__o__juliana__2_parte_23abril2014.pdf.txtExtracted texttext/plain134033https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WEGR6/2/disserta__o__juliana__2_parte_23abril2014.pdf.txt6d10697bdab48bb44bd7b05c6b4abccaMD521843/BUBD-9WEGR62019-11-14 09:49:51.636oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9WEGR6Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:49:51Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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