Um modelo de interface extensível para sistemas de registro eletrônico de saúde baseados na norma ISO 13606

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Elisa Tuler de Albergaria
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ARLFTH
Resumo: Coletar e armazenar, de forma organizada e segura, dados sobre a saúde das pessoas é hoje um desafio para os sistemas de informação em saúde. Os dados, resultantes da assistência nos vários níveis de atenção e nas diferentes especialidades médicas, são de natureza bastante diversa. Além disso, em geral, ficam armazenados nos estabelecimentos em que o indivíduo recebe atendimento ao longo da vida. Em um cenário ideal, os dados de saúde, respeitado o sigilo, deveriam poder ser compartilhados em diferentes ambientes. O Registro Eletrônico de Saúde (RES) é uma forma de coletar, disponibilizar e integrar esses dados. Os sistemas de Registro Eletrônico de Saúde (SRES) armazenam dados de eventos ocorridos nos locais de atendimento, disponibilizando-os de forma integrada. São inúmeras as vantagens de um SRES, maiores porém são os desafios para desenvolvê-los. Um caminho para o desenvolvimento desses sistemas, já conhecido na área da informática médica, é adotar a modelagem denominada em dois níveis, proposta na ISO 13606. O objetivo é desvincular dois níveis de abstração diferentes: o nível de informação e o nível de conhecimento. No nível de conhecimento (ou conceitual) tem-se os conceitos clínicos e no nível de informação (ou lógico) tem-se a representação dos dados, feita através de um esquema de dados fixo e primitivo. Tal separação de níveis de abstração permite criar sistemas mais dinâmicos e robustos, de manutenção e evolução mais simples. O objetivo desse desacoplamento dos níveis é permitir que a modelagem conceitual seja realizada por especialistas do domínio do conhecimento de forma independente da modelagem lógica. Entretanto, atualmente, para que os profissionais da saúde consigam atuar ativamente na modelagem dos conceitos clínicos, eles precisam dispor de ferramentas computacionais específicas, que normalmente exigem conhecimento avançado em informática e no padrão adotado. Assim, pressupõe-se, neste trabalho, ser possível criar um modelo de interação com usuários finais (profissionais de saúde) que seja capaz de permitir a personalização da interface de SRES sem com isso perder a estrutura e a padronização dos dados em conformidade com a norma ISO 13606. Investiga-se, nesta pesquisa, como criar tal modelo. Do ponto de vista metodológico, conforme o método Design Science Research, foi criado, desenvolvido e avaliado uma proposta de modelo de interface extensível baseado na norma ISO 13606 para orientar o desenvolvimento de SRES. O modelo tem por objetivo proporcionar três propriedades essenciais desses sistemas: flexibilidade na modelagem conceitual, facilidade de interação e padronização e estruturação dos dados. O modelo criado se fundamenta na teoria da engenharia semiótica, que considera a interação usuário-sistema como um processo de comunicação entre o projetista do sistema e o usuário final. O modelo apresenta elementos em sua arquitetura que consideram esse aspecto e que permitem que os especialistas se tornem co-autores do sistema. Avaliações iniciais do protótipo foram realizadas, visando analisar sua viabilidade e utilidade. Os indicadores obtidos nas avaliações foram positivos, trazendo como benefício a possibilidade de o profissional de saúde personalizar a interface do sistema, mantendo os dados armazenados de forma padronizada e estruturada.
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Os sistemas de Registro Eletrônico de Saúde (SRES) armazenam dados de eventos ocorridos nos locais de atendimento, disponibilizando-os de forma integrada. São inúmeras as vantagens de um SRES, maiores porém são os desafios para desenvolvê-los. Um caminho para o desenvolvimento desses sistemas, já conhecido na área da informática médica, é adotar a modelagem denominada em dois níveis, proposta na ISO 13606. O objetivo é desvincular dois níveis de abstração diferentes: o nível de informação e o nível de conhecimento. No nível de conhecimento (ou conceitual) tem-se os conceitos clínicos e no nível de informação (ou lógico) tem-se a representação dos dados, feita através de um esquema de dados fixo e primitivo. Tal separação de níveis de abstração permite criar sistemas mais dinâmicos e robustos, de manutenção e evolução mais simples. 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Do ponto de vista metodológico, conforme o método Design Science Research, foi criado, desenvolvido e avaliado uma proposta de modelo de interface extensível baseado na norma ISO 13606 para orientar o desenvolvimento de SRES. O modelo tem por objetivo proporcionar três propriedades essenciais desses sistemas: flexibilidade na modelagem conceitual, facilidade de interação e padronização e estruturação dos dados. O modelo criado se fundamenta na teoria da engenharia semiótica, que considera a interação usuário-sistema como um processo de comunicação entre o projetista do sistema e o usuário final. O modelo apresenta elementos em sua arquitetura que consideram esse aspecto e que permitem que os especialistas se tornem co-autores do sistema. Avaliações iniciais do protótipo foram realizadas, visando analisar sua viabilidade e utilidade. Os indicadores obtidos nas avaliações foram positivos, trazendo como benefício a possibilidade de o profissional de saúde personalizar a interface do sistema, mantendo os dados armazenados de forma padronizada e estruturada.The relevance of health care of people has boosted the creation, management and analysis of health data recently. Data derived from health care are inherently diverse and, in most cases, are spread in the various health facilities in which a particular person receives care throughout life. In an ideal scenario, such health data, as long as preserved the right of personal confidentiality and privacy, should be shared by the different health facilities. Aiming to enhance this exchange of clinical histories, at different levels of care, a novel concept has arisen: the Electronic Health Record (EHR). Electronic Health Record systems propose that events in multiple health organizations should be stored and shared, providing patient`s information in an integrated manner. There are different standards to guide the development of electronic health systems that allow the exchange of health data. This work focuses on the ISO 13606 standard, which proposes a dual model architecture: the knowledge/information levels (ISO/CEN 13606). The goal of this standard is to separate the modeling of clinical concepts from the data model. At this way, systems may become more flexible, able to cope with the complexity of health models and more resilient to conceptual changes in the domain. However, health professionals struggle to handle such systems, since they usually requires advanced technical knowledge about computers and the adopted standards. Thus, in this work, we propose a model of interaction for end-users (i.e., health professionals) that allow them to customize EHR interfaces while keeping the structure and standardization of data in accordance with the ISO 13606. Based on the Design Science Research method, we created, developed and evaluated an extensible interface model based on the ISO 13606 standard to guide the development of EHR. The model aims to provide three essential properties of these systems: flexibility in conceptual modeling; ease of interaction; and standardization and structuring of data. The proposed model is based on the theory of Semiotics Engineering, which considers the user-system interaction as a process of communication between the system designer and end-users. The model has elements in its architecture to consider this aspect and allows specialists to become co-authors of the system. Initial prototype evaluations were carried out in order to analyze its feasibility and usefulness in real scenarios. The indicators obtained in the evaluations were positive, bringing benefits to the ability of health professionals to customize the system interface, while keeping the data stored in a standardized and structured manner.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGInteracao homem maquinaSaúde públicaCiência da informaçãoArquitetura de informaçãoServiços de informação Estudos de usuáriosSistemas de recuperação da informaçãoEngenharia semióticaInformática em saúdeInformação em saúdeModelagem conceitualRegistro eletrônico de saúdeInteração humano-computadorUm modelo de interface extensível para sistemas de registro eletrônico de saúde baseados na norma ISO 13606info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALelisa_tuler_de_albergaria.pdfapplication/pdf4561069https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARLFTH/1/elisa_tuler_de_albergaria.pdf5c596b4b020876c6ec671e8a24c84c51MD51TEXTelisa_tuler_de_albergaria.pdf.txtelisa_tuler_de_albergaria.pdf.txtExtracted texttext/plain303536https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARLFTH/2/elisa_tuler_de_albergaria.pdf.txtf70d041cc9cfc18807e4204bc0ad1104MD521843/BUOS-ARLFTH2019-11-14 04:24:11.207oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-ARLFTHRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:24:11Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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